Tenente Ana Paula apresenta suas propostas como candidata a vereadora
Ana Paula Nogueira Da Costa é candidata a vereadora pelo PL concedeu entrevista no programa A Bronca do Eli nesta manhã (13). O jornalista Eli Sousa iniciou a conversa perguntando à tenente qual foi a motivação para lançar sua candidatura. Ana Paula explicou que o convite partiu do PL devido ao seu currículo e que seu perfil está alinhado com o que o partido buscava e decidiu aceitar o desafio.
“Eu estava lá na minha zona de conforto quando eu recebi o convite. Ouvi os projetos, enfim, achei muito interessante, pertinente e aceitei o desafio,” ressalta Ana Paula.
Eli questionou a tenente sobre o que ela pretende fazer de diferente do que vem sendo feito caso chegue a Câmara de Vereadores da capital. Ana Paula mencionou que sua formação é como professora e esta profissão lhe permitiu passar por diversas realidades na educação, desde a escola pública, particulares e colégio militar. A tenente Ana Paula que conhece muitas mães atípicas e que elas têm levantado diversas pautas. A candidata está cursando o último semestre de psicologia e afirma que seu foco está voltado para a educação, a inclusão e a saúde mental.
“Hoje a gente tem um problema sério na classe dos professores quanto à saúde mental, na classe dos profissionais da saúde, nós temos um problema muito sério em relação aos nossos jovens, temos aí a geração nem nem que é uma geração depressiva por estatística. Nós temos um problema social que é a questão da depressão e do suicídio”, pontua Ana Paula.
Segundo a tenente hoje não há projetos voltados às minorias especialmente ao que se refere aos indígenas, presidiários e ex presidiários. De acordo com a candidata há uma fila de espera com cerca de quatro mil pessoas que aguardam para o atendimento terapêutico público. Ela enfatiza que pensa em um projeto onde haja um centro de apoio que atenda adolescentes do ensino fundamental no contra turno da escola onde sejam ofertados cursos de empreendedorismo, educação financeira, educação emocional e prática esportiva.
“A mãe precisa deixar essa criança num local onde se tem segurança porque muitas vezes essa criança que fica com o pai, o avô, com o tio ou o vizinho é onde ocorrem os abusos que é outro problema muito sério que temos aí por estatística, então essa mãe que tem que trabalhar precisa ter uma opção no contra turno para deixar essa criança num local onde ela vai desenvolver os seus talentos, as suas habilidades. Então dá pra fazer muitas coisas, trabalhar com palestras, com workshops, essas crianças têm que descobrir os seus dons para ir para o ensino médio mais capacitadas, mais estruturadas, com um norte”, destaca.
Eli Sousa perguntou se o foco de sua campanha será mais voltado para as questões sociais que estão esquecidas pelo Poder Legislativo e se há outros projetos. Ana Paula retomou a temática da inclusão e citou novamente as questões das mães atípicas que na maioria das vezes acabam perdendo o emprego porque as crianças exigem uma demanda de tempo e de cuidados. Ela acredita que se houver um espaço seguro para que as crianças recebam atendimento especializado essas mães podem voltar ao mercado de trabalho.
“Assim essa mãe pode trabalhar porque a maioria perde o emprego e a maioria perde os maridos porque esses maridos não dão conta. Então, como uma mãe carente que tem um salário limitado, perde emprego, perde marido, como ela dá conta de uma criança que exige uma demanda muito grande de cuidados? Então, teríamos que pensar nas crianças atípicas”.
A tenente cita que tem sido procurada por diversos setores como turismo, artistas regionais e junto a esse público tem pensado em propostas para o desenvolvimento de Campo Grande.
“Vamos comparar Campo Grande com as outras capitais em termos de turismo e lazer, a gente tem muito potencial aqui mas a gente não está desenvolvido. A gente está um pouco amarrado. Eu já morei no país inteiro e a realidade aqui é muito parada”, declarou.
O jornalista questionou a candidata se ela tem andado pelos bairros de Campo Grande e quais são as reivindicações. Ana Paula afirmou que a população está indignada com a atual gestão principalmente em relação ao asfalto, às questões ambientais e a obra da Ernesto Geisel.
Outra pauta de reclamação da população é quanto aos hospitais. A falta de remédios, o mau atendimento, o profissional que está no posto mas muitas vezes não atende. Ela argumenta que é preciso uma fiscalização que não está sendo cumprida já que há recursos disponíveis. Ana Paula ainda pontuou que infelizmente a população não tem acesso à prefeitura, aos vereadores e que não é ouvida.
A tenente ressaltou que a política é a arte da educação e que tem cumprido esse papel por onde passa orientando as pessoas quanto ao voto consciente. Ela afirma que há grupos bem definidos, aqueles que ainda buscam tirar vantagens durante a campanha e aqueles que buscam novas propostas sem pensar no benefício próprio.
“Como professora e educadora eu quero entrar na política para construir uma nova mentalidade, a gente precisa construir uma nova geração”, reforça.
Quanto ao desafio de ser uma representante da população a tenente respondeu:
“O militar quando entra na guerra é pra ganhar. A gente está sempre preparado para a missão. A gente cumpre de pé e de cabeça erguida sempre firme e forte”, finaliza.
Redação: Impacto Mais – Mirtes Ramos
Fotos: Assessoria