16 de março de 2025

Capital terá Morada dos Baís de volta em 3 meses, garante secretário

De portas fechadas há mais de três anos, o famoso prédio histórico da família Baís, conhecido como Morada dos Baís, tem mais uma data para ser reaberto. Valdir João Gomes de Oliveira, novo titular da Secult (Secretaria de Cultura de Campo Grande), garantiu que desta vez o retorno das atividades culturais no local será em 3 meses. O ponto turístico de Campo Grande foi desativado em 2021, após o Sesc de Mato Grosso do Sul devolver o prédio à prefeitura.

De lá para cá algumas mudanças aconteceram, desde reparos na parte estrutural a constantes roubos de grelhas nas calçadas e, claro, inúmeras promessas de que o espaço voltaria à vida. Anteriormente, a data para reabertura da Morada estava prevista para agosto de 2024. Embora ainda não tenha dia certo, a primeira exposição marcada no espaço será “Lídia convida Delinha”, Dama do Rasqueado que faleceu em 2022, com 85 anos.

Segundo Valdir, desta vez, há duas coisas que impedem a retomada de maneira mais ágil das atividades no local. A primeira é a parte dos fundos do imóvel, onde o restaurante ficava. O secretário comenta que há problemas estruturais que precisam ser finalizados, como a parte do telhado e vazamentos.

De lá para cá algumas mudanças aconteceram, desde reparos na parte estrutural a constantes roubos de grelhas nas calçadas e, claro, inúmeras promessas de que o espaço voltaria à vida. Anteriormente, a data para reabertura da Morada estava prevista para agosto de 2024. Embora ainda não tenha dia certo, a primeira exposição marcada no espaço será “Lídia convida Delinha”, Dama do Rasqueado que faleceu em 2022, com 85 anos.

Segundo Valdir, desta vez, há duas coisas que impedem a retomada de maneira mais ágil das atividades no local. A primeira é a parte dos fundos do imóvel, onde o restaurante ficava. O secretário comenta que há problemas estruturais que precisam ser finalizados, como a parte do telhado e vazamentos.

O segundo fator é a falta do acervo da artista Lídia Baís, que está em responsabilidade do Estado devido ao espaço ter ficado fechado. Agora, o município negocia a vinda das obras e objetos.

“Para abrir no fundo, vai ter que abrir uma licitação, porque não adianta abrir a casa se não tiver um atrativo. A gente quer levar a cultura para lá, então o que está segurando é primeiro levar o acervo. Existe uma um cômodo inteiro que tem que ser específico da Lídia.

A ideia do secretário é que o local seja usado para shows musicais e apresentações como era antigamente. O problema é que existem artesãos no espaço. Eles foram remanejados da Praça do Imigrante, que também é histórica, ela era marcada pela venda dos produtos e shows artísticos.

A mudança aconteceu por uma revitalização que nunca chegou. Desde agosto de 2023 o espaço sofre com depredações, ocupações irregulares e abandono. No novo plano da secretaria para a Morada, os artesãos não estão inclusos, portanto teriam que ser, novamente, remanejados enquanto o projeto da praça fica apenas no papel.

Ideia é retomar apresentações feitas na Morada, com exposições fixas da Lídia e outras temporárias (Marcos Maluf)

A Sisep (Secretaria de Infraestrutura e Serviços Públicos) alegou que a obra está sendo preparada para uma nova licitação e que a presença dos artesãos na Morada não interfere na revitalização do espaço.

Para onde os artesãos vão?

De acordo com o secretário, eles não ficarão desamparados. Assim que os reparos estiverem finalizados, o local será licitado e a pasta pensará em lugares onde os artesãos possam ocupar de forma temporária.

Pichação no muro da Praça dos Imigrantes que já foi ponto cultural de Campo Grande (Foto: Osmar Veiga)

“A gente pode até tentar na Casa da Cultura, temos o Horto Florestal que tem salas grandes. Temos a Estação Ferroviária com espaço grande. Desamparados eles não ficarão. O que a gente precisa é reabrir a Morada, que está bonita e precisamos fazer funcionar.  A premissa é que volte a ser o coração como era antes. Lugar para onde a gente arruma rápido, mesmo que tenha que dividir o pessoal em mais de um destino. A ideia é que eles voltem para praça, mas nessa situação da obra não tem como, não vai ficar pronta rápido”.

Revitalização – Em abril de 2024 o responsável pela Sisep, Marcelo Miglioli, explicou que foi realizada uma visita técnica para vistoriar todo o espaço. Na época, foi dito que cupins, infiltração e sistema elétrico eram os pontos que impediam a reabertura imediata.

Em 2023, o Ministério Público já havia cobrado a revitalização. Entre os pontos destacados estavam o conserto de danos estruturais, adequação das instalações elétricas, correção de vazamento de água, reparo da instabilidade estrutural e substituição de telhas quebradas.

Parte lateral da Morada dos Baís, local que será licitado pela secretaria de cultura (Foto: Marcos Maluf)

Redação: Impacto mais – Mirtes Ramos

Fonte: Campo Grande News

Fotos: Marcos Maluf

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