23 de novembro de 2024

Escritora Sylvia Cesco é eleita nova imortal da Academia Sul-mato-grossense de Letras

Fotos: Vaca Azul

Assessoria da ASL

A poeta, cronista e professora Sylvia Cesco, tradicional nome no ativismo cultural e literário do Estado, foi eleita como nova imortal da Academia Sul-Mato-Grossense de Letras, em assembleia geral de acordo com recente edital de abertura de vagas, conforme o estatuto da ASL. Sylvia Cesco ocupará a Cadeira nº 37, na sucessão do saudoso acadêmico Francisco Leal de Queiroz. A votação, realizada no auditório da sede da Academia, teve significativa presença de Acadêmicos e foi conduzida pelo presidente da ASL, Henrique de Medeiros, pelo acadêmico Abraão Razuk, que presidiu o processo da eleição, e pelo secretário Oswaldo Barbosa Almeida.

A nova imortal, eleita por maioria, é natural de Campo Grande, MS. É graduada em Letras Neolatinas e posteriormente em Pedagogia, ambas pela pela Fucmat (atual UCDB); tem pós-graduação pelo MEC-INEP/USP; especialização em Língua Portuguesa pela Universidade de Taubaté – SP; e Especialização em Roteiro para Rádio, TV e Vídeo pela ERTEL. Como escritora, além de cronista e poeta, é autora e diretora de peça de teatro, letrista de músicas, e foi roteirista-auxiliar do filme “Nasce uma Estrela”, sobre Glauce Rocha.

Tem os livros publicados “Guavira Virou”; “Mulher do Mato”; “Sinhá Rendeira”; “Três Poetas uma Via: Aldravia” (em coautoria); “Ave Marias, Cheias de Raça”; “Histórias de Dona Menina”; “A Glória dessa Morena” (coautora e organizadora); “Amor e volezza – amor lncondicional” (em coautoria); “Vozes da Literatura” (em coautoria); “Palavras Pelo Correio” (coautora e organizadora) e “Um Palmo e Meio de Proseio”. Participou das Antologias “Mato Grosso do Sul – 40 anos”, “101 Reivenções para Manoel de Barros” e “Antologia de Autores de Mato Grosso do Sul”. Possui publicações em Revistas literárias deste e de outros Estados. Escreveu para o Jornal “Correio do Estado” até 2021, e atualmente escreve para o Jornal “O Estado de MS” e para o Blog: “Cultura é sobrevida de um povo”, de Alex Fraga.

Sylvia ainda apresentou, prefaciou e posfaciou obras de vários escritores e poetas de MS. Foi selecionada e premiada em Concursos Literários regionais e nacionais. Escreveu e dirigiu as peças de teatro: Emitê emite”, elaborada com textos de poetas regionais (Manoel de Barros e Alceste de Castro Lobivar Matos), nacionais e internacionais, e “As Mãos São Ferramentas de Deus”, com versos de Fernando Pessoa. Participou como intérprete e/ou jurada de vários Festivais de Música de Campo Grande, e foi Coordenadora da Comissão da Área de Cultura por ocasião dos festejos do Centenário de Campo Grande.

Exerceu cargos de assessoria à FAPEMS, Fundação de Apoio ao Ensino e à Pesquisa de Mato Grosso do Sul- órgão ligado à UEMS. Foi também representante da Fundação Nacional do Bem-Estar do Menor em MS, órgão do Ministério de Assistência social, por oito anos, em cuja gestão propôs a substituição da Política Nacional vigente de internação de crianças e adolescentes em situação de abandono, nos internatos tradicionais, pela de acolhimento em residências menores (Casas-lares), projeto que lhe rendeu homenagem e reconhecimento do então MPAS. Durante sua gestão, também participou da elaboração do ECA-Estatuto da Criança e do Adolescente; da implantação dos Conselhos Tutelares nas cidades de MS; e do Conselho Municipal da Criança e do Adolescente de Campo Grande.

Alguns dos acadêmicos que participaram do  processo de eleição de Sylvia Cesco

É voluntária há mais de duas décadas na Associação Pestalozzi de Campo Grande, com foco na inclusão de atividades literoculturais de nossos artistas e escritores aos alunos da Escola “Raio de Sol” dessa referida Associação.

Foi Presidente da UBE-União Brasileira de Escritores, sob cuja gestão criou a Revista Literária Piúna.

A Academia Sul-Mato-Grossense de Letras

A ASL completou 52 Anos – com 40 Cadeiras vitalícias, aos moldes da ABL – e foi fundada pelos escritores Ulisses Serra, Germano de Souza e José Couto Pontes em 30 de outubro de 1971. A instituição surgiu com o nome de Academia de Letras e História de Campo Grande, denominação que predominou até final de dezembro de 1978. Instalada a nova unidade da Federação (MS), a entidade foi transformada em Academia Sul-Mato-Grossense de Letras (ASL). A ASL – referência cultural no estado – registra ao longo da sua existência uma história marcante voltada para a defesa da língua portuguesa e o cultivo da arte literocultural, zelando e incentivando todas as derivações da cultura nacional e estadual. Possui sede na Rua 14 de Julho nº 4653, em Campo Grande. Mais informações sobre a ASL e seus acadêmicos encontram-se no site www.acletrasms.org.br .

Os atuais membros da ASL são: Abrão Razuk; Altevir Soares Alencar; Américo Ferreira Calheiros; Ana Maria Bernardelli; Elizabeth Fonseca; Emmanuel Marinho; Enilda Mougenot Pires; Fábio do Vale; Geraldo Ramon Pereira; Guimarães Rocha; Henrique Alberto de Medeiros Filho; Humberto Espíndola; Ileides Muller; José Couto Vieira Pontes; José Pedro Frazão; Lenilde Ramos; Lucilene Machado Garcia Arf; Marcos Estevão dos Santos Moura; Maria Adélia Menegazzo; Marisa Serrano; Orlando Antunes Batista; Oswaldo Barbosa Almeida; Paulo Corrêa de Oliveira; Paulo Sérgio Nolasco dos Santos; Paulo Tadeu Haendchen; Pe. Afonso de Castro; Pedro Chaves dos Santos Filho; Raquel Naveira; Reginaldo Alves de Araújo; Renato Toniasso; Rubenio Marcelo; Samuel Xavier Medeiros; Sérgio Fernandes Martins; Theresa Hilcar e Valmir Batista Corrêa. Sérgio Cruz e Sylvia Cesco aguardam solenidades de posse.

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