Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, é convocado para depor em CPI
Correio Braziliense
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Atos Antidemocráticos aprovou, na manhã desta quinta-feira (18/5), o requerimento que convoca o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL).
Cid está preso há duas semanas no âmbito da Operação Venire, da Polícia Federal, por suspeita de inserir informações falsas sobre a vacinação contra a covid-19 entre os meses de novembro de 2021 e dezembro de 2022. No requerimento apresentado pelo deputado Fábio Felix (PSol), o parlamentar justificava que Cid é investigado no inquérito dos atos antidemocráticos de 8 de janeiro.
O tenente-coronel é esperado na tarde desta quinta-feira na sede da Polícia Federal, vai depor no inquérito da fraude do cartão de vacina de integrantes da família dele e do ex-presidente.
O general Gustavo Henrique Dutra de Menezes, que chefiava o Comando Militar do Planalto (CMP) nos atos de 8 janeiro, será ouvido nesta quinta-feira (18/5) na CPI dos Atos Antidemocráticos, da CLDF.
O militar, exonerado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em abril, teria supostamente protegido golpistas que invadiram os prédios dos Três Poderes, nas várias investidas do governo local de tentar desmobilizar o acampamento bolsonarista no Quartel-General do Exército, logo que a área do Quartel-General do Exército é de gestão do CMP.
O general é esperado na CPI, já que um acordo entre os distritais e o Exército assegura a presença de generais na Casa, mesmo que não sejam obrigados a comparecer — a convocação foi transformada em convite.