21 de dezembro de 2024

Obras estruturantes conseguiram minimizar danos em pontos onde alagamentos eram frequentes

Da Redação

Intervenções estratégicas executadas nos últimos dois anos conseguiram minimizar os efeitos das fortes chuvas que atingiram Campo Grande. Pontos onde no passado os alagamentos eram frequentes, como em parte da avenida Via Park, por exemplo, o cenário de caos ficou para trás.

A construção da bacia de amortecimento do córrego Reveilleau, na região da Avenida Mato Grosso, é um exemplo dessa eficácia, que será replicada em outros locais. Nesta quarta-feira (9), a cidade foi atingida por fortes chuvas, com um acúmulo de mais de 30 mm em poucos minutos.

Apesar do volume intenso, várias regiões que antes sofriam com enchentes mantiveram-se estáveis, resultado direto das obras realizadas pela prefeitura. Passada a tempestade, imediatamente as equipes da prefeitura e da Defesa Civil foram para as ruas fazer a limpeza, retirada de árvores caídas e manutenção de semáforos. Os trabalhadores atuaram no Centro e em diversos bairros das sete regiões, atendendo a todos os chamados pelo 156.

A construção da bacia de amortecimento do córrego Reveilleau, testada durante as fortes chuvas de janeiro deste ano, se destaca como um exemplo claro de sucesso. Localizada nas avenidas Mato Grosso e Hiroshima, essa bacia, projetada para conter até 40 mil metros cúbicos de água, resolveu o problema de transbordamento do córrego Prosa, que antes interrompia o tráfego na Via Park, próxima ao Shopping Campo Grande.

Além disso, a prefeitura intensificou investimentos na região Imbirussu, com a construção de bacia de amortecimento no bairro Nova Campo Grande, que irá beneficiar mais de 30 mil moradores até o final de 2024. Um estudo também está em andamento para resolver alagamentos crônicos na Rachid Neder com a Av. Ernesto Geisel. Na Região Urbana do Prosa, o Bairro Noroeste também será contemplado com o projeto para bacia de amortecimento, pavimentação e drenagem, dando continuidade nas obras já iniciadas.
Adriane também realizou ações rápidas nas ruas Catiguá, Rivaldi Albert, Seminário e nas proximidades da ponte sobre o córrego Imbirussu, entre os bairros Jardim Colorado e Jardim Pênfigo. Esses locais sofriam com alagamentos constantes nos períodos de chuvas e tiveram intervenções.

Os alagamentos na Avenida José Barbosa Rodrigues na região do bairro Zé Pereira, também ficaram só nas lembranças dos moradores que toda vez que chovia se preocupavam com o transbordamento do córrego Imburussi. O problema era causado pelo assoreamento do córrego. Para acabar com o drama dos moradores, no ano passado a Prefetira fez a limpeza do canal e agora a água da chuva que vai para o leito não se esparrama mais pela avenida, que liga a Avenida Euler de Azevedo a Avenida Duque de Caxias, na região da Vila Popular.

“Muitos prefeitos não investiram em obras para eliminar os alagamentos como estamos fazendo. A cidade cresceu, e agora estamos lidando essa situação que poderia ter sido evitada com um planejamento de longo prazo. Estamos implementando medidas para extinguir de vez esses pontos de alagamentos. As obras de contenção e drenagem podem não ser visíveis aos olhos, mas são fundamentais para o futuro de Campo Grande e é isso que estamos propondo para os próximos quatro anos”, destacou a prefeita Adriane Lopes (PP) .

A prefeita lembra ainda que transcendemos o período de aquecimento global e passamos já a enfrentar uma “ebulição”, que tem afetado diversos estados e, inclusive, outros países. As catástrofes naturais potencializadas neste tempo resultam de décadas de falta de planejamento e cuidado adequado com o meio-ambiente, associados ao crescimento desordenado das cidades.

 

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