Dakila Pesquisas, associação de pesquisa do MS, apresenta o “carro voador”
Por Rogério Alexandre Zanetti, jornalista
Estamos entrando em uma nova era da humanidade, marcada por inovações tecnológicas que antes só existiam na ficção científica. Entre essas revoluções, o conceito de carros voadores emerge como um símbolo de um futuro que já começa a se materializar. Por décadas, o sonho de veículos que desafiam a gravidade habitou a imaginação popular, representando a promessa de uma mobilidade mais rápida, eficiente e menos dependente das infraestruturas terrestres tradicionais.
À medida que avanços em engenharia, inteligência artificial e energia renovável convergem, a visão de um mundo onde os carros voadores se tornam uma realidade cotidiana está cada vez mais próxima. Essas inovações não apenas transformarão a maneira como nos deslocamos, mas também redefinirão nossa relação com o espaço, o tempo e os recursos do planeta, sinalizando o início de uma nova era para a humanidade.
Nos dias 20, 21 e 22 de agosto, Cuiabá–MT foi palco de um dos maiores eventos das Américas: o Congresso da Aviação Agrícola do Brasil e Mercosul. O evento teve como tema “A Tecnologia que Gera Sustentabilidade”, destacando a importância da inovação para o futuro do agronegócio. Dentre os diversos expositores do evento, este ano o Ecossistema Dakila apresentou o eVTOL, um veículo voador, e o drone agrícola,
Dakila Pesquisas investe em tecnologias como essas para beneficiar e agregar às pesquisas da empresa, como as relacionadas a RATANABÁ e aos Caminhos do Peabiru.
O veículo voador auxiliará a equipe a acessar áreas que um helicóptero não conseguiria devido ao seu tamanho. O carro é movido a bateria, o que facilita o processo de recarga, diferentemente de um helicóptero, que necessita de um combustível específico e difícil de encontrar, além de gerar custos mais altos. Ele também oferece uma logística mais eficiente devido à sua leveza e fácil manutenção. No entanto, em questões de autonomia de voo e capacidade de carga, os veículos voadores ainda apresentam resultados inferiores aos de um helicóptero.
Urandir Fernandes de Oliveira, CEO do Ecossistema Dakila, foi entrevistado no podcast Pé na Areia, transmitido ao vivo durante o evento. O CEO foi questionado sobre suas primeiras impressões ao ver o carro.
“Vinte e quatro anos nesse sonho que virou realidade. Ver esse ‘bebê’ já voando é algo fenomenal. É uma sensação de dever cumprido, espetacular, principalmente em relação aos associados, às pessoas que acreditaram e que estão conosco até hoje. Então, isso é ótimo, é uma mega comemoração”, ressaltou Urandir.
Carlos Mello, um dos diretores da Vertical Connect, também participou da entrevista e apresentou ao público os dados técnicos do eVTOL, nomeado Genesis X1.
“A aeronave possui quatro lugares, com uma autonomia de 30 a 40 minutos de voo (o que, para voos urbanos, é algo fantástico, lembrando que, ao longo do tempo, a bateria evoluirá). Possui um sistema de gerenciamento que controla não só o deslocamento, mas também os motores. A velocidade varia entre 100 e 120 km/h, podendo chegar a 150 km/h. Sua estrutura é feita 100% de fibra de carbono (desde as células e os braços que suportam os motores até o trem de pouso). O mais importante é que estamos falando de uma aeronave praticamente 100% brasileira. Em termos de segurança, o projeto já conta com paraquedas balístico”, destacou.
Associados da Dakila Pesquisas presentes no evento tiveram a oportunidade de voar no helicóptero da GoldAir Táxi Aéreo, em parceria com a VoeMtx, que, num futuro próximo, aceitará pagamentos por meio de criptoativos BDM Digital.
Curiosidade: Nos anos 2000, o Projeto Portal, atual Dakila Pesquisas, desenvolveu um protótipo de aero disco movido 99% a gás hélio. Porém, devido à falta de recursos tecnológicos da época, o projeto ficou em standby.
Carro voador desenvolvido por Dakila Pesquisas promete revolucionar mobilidade urbana no Brasil
O veículo, batizado de “carro voador”, é fruto de anos de estudos tecnológicos e promete revolucionar a mobilidade urbana no país. Segundo os idealizadores, a criação tem como objetivo proporcionar uma nova forma de deslocamento, mais rápida e eficiente, principalmente em grandes centros urbanos.
O projeto é liderado por Urandir Fernandes de Oliveira, presidente da associação Dakila. O carro utiliza um sistema de propulsão diferenciado, baseado em energias alternativas e tecnologia de levitação magnética, o que, segundo a equipe, elimina a necessidade de combustíveis fósseis e reduz significativamente a emissão de poluentes.
Tecnologia e inovação brasileira
A equipe de engenheiros e cientistas da Dakila Pesquisas afirma que o carro voador é uma tecnologia completamente desenvolvida no Brasil.
“Este é um avanço que coloca o país na vanguarda da inovação tecnológica mundial”, disse Oliveira durante a apresentação do projeto.
O veículo é projetado para decolar verticalmente, evitando a dependência de pistas longas e permitindo maior flexibilidade em ambientes urbanos densos.
Impacto na mobilidade
A principal promessa do carro voador é desafogar o trânsito das grandes cidades, proporcionando uma alternativa aos congestionamentos e à limitação do transporte terrestre.
“Imaginamos um futuro em que as pessoas possam se deslocar pelo ar, com mais liberdade e rapidez”, acrescentou Oliveira.
O grupo também destacou que o carro voador deve ser acessível a diferentes faixas de renda, com o objetivo de democratizar o uso da tecnologia. No entanto, o projeto ainda precisa passar por regulamentações e adaptações para garantir a segurança e o controle aéreo.
Perspectivas para o futuro
A expectativa é que o carro voador comece a ser comercializado nos próximos anos, colocando o Brasil entre os pioneiros na criação de veículos aéreos para o público. A
equipe da Dakila Pesquisas continua trabalhando para otimizar a tecnologia e garantir que o veículo atenda aos mais altos padrões de segurança.
Com essa iniciativa, o grupo Dakila se firma como uma das principais referências em inovação no Brasil, trazendo uma proposta que pode transformar a forma como as pessoas se locomovem no futuro.
Redação: Impacto Mais – Mirtes Ramos
Fonte: Jornal Midiamax
Fotos: Divulgação