26 de dezembro de 2024

Partos na infância e adolescência caíram 50% na última década

Menos meninas e adolescentes tiveram partos na última década em Mato Grosso do Sul. Segundo dados parciais de 2024 do Sistema de Informações de Nascidos Vivos do Ministério da Saúde, entre janeiro e agosto caiu pela metade a quantidade de bebês que elas pariram em comparação ao mesmo período de 2014.

Este ano, 149 bebês nasceram de meninas de até 14 anos. Todas são vítimas de estupro, pois o Código Penal define crime “ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com menor de 14 anos”. Mães adolescentes que têm entre 15 e 19 anos tiveram 3.211 filhos.

Campo Grande e Dourados, além de municípios da mesma região em que ficam, lideram o número de partos. A cor autodeclarada pela maioria entre essas meninas e adolescentes é parda.

 

Há 10 anos, o total de partos de crianças e adolescentes era 50% mais elevado no Estado: o total de 6.494 foi realizado, no total, durante o período. No fim daquele ano, o número subiu para 9.536.

O número foi caindo gradativamente ao longo dos anos. Ainda assim, 3.062 bebês nasceram de mães que estavam na infância ou na adolescência, fases da vida em que a gestação é de alto risco para as vidas das gestante e do bebê, sem citar os impactos sociais, emocionais e econômicos da gravidez precoce, sendo a gestação decorrente considerada estupro ou não.

Partos na infância e adolescência caíram 50% na última década

Queda acompanha a registrada em todo o Brasil no mesmo período: agosto de 2014 a agosto de 2024

Menos meninas e adolescentes tiveram partos na última década em Mato Grosso do Sul. Segundo dados parciais de 2024 do Sistema de Informações de Nascidos Vivos do Ministério da Saúde, entre janeiro e agosto caiu pela metade a quantidade de bebês que elas pariram em comparação ao mesmo período de 2014.

Este ano, 149 bebês nasceram de meninas de até 14 anos. Todas são vítimas de estupro, pois o Código Penal define crime “ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com menor de 14 anos”. Mães adolescentes que têm entre 15 e 19 anos tiveram 3.211 filhos.

Campo Grande e Dourados, além de municípios da mesma região em que ficam, lideram o número de partos. A cor autodeclarada pela maioria entre essas meninas e adolescentes é parda.

Há 10 anos, o total de partos de crianças e adolescentes era 50% mais elevado no Estado: o total de 6.494 foi realizado, no total, durante o período. No fim daquele ano, o número subiu para 9.536.

O número foi caindo gradativamente ao longo dos anos. Ainda assim, 3.062 bebês nasceram de mães que estavam na infância ou na adolescência, fases da vida em que a gestação é de alto risco para as vidas das gestante e do bebê, sem citar os impactos sociais, emocionais e econômicos da gravidez precoce, sendo a gestação decorrente considerada estupro ou não.

Brasil – A queda no número de partos em Mato Grosso do Sul acompanha a nacional. No País, 54% partos a menos foram feitos nesses grupos vulneráveis e no mesmo período analisado no Estado.

O total de meninas e adolescentes que gestaram em todos os estados e no Distrito Federal este ano foi de 172.857. O Pará foi o estado com mais partos entre meninas até 14 anos (707). São Paulo foi o que teve mais entre adolescentes de até 19 anos (23.985).

Redação: Impacto Mais  – Mirtes Ramos

Fonte: Campo Grande News

Foto: Marcos Maluf/ Arquivo

 

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