9 de janeiro de 2025

Dakila Pesquisas informa com precisão a cidade perdida na Amazônia

Foto: Reprodução/Internet


O
grupo Dakila Pesquisas faz descobertas históricas através da arqueologia no Brasil, composto por pesquisadores brasileiros e estrangeiros, o intuito é trazer informações através da  cultura,  arqueologia, ciência e a história do Brasil, o grupo busca revelar à população e ao mundo a importância e a riqueza que o país possui.

Com cerca de 30 anos de atuação intensiva nos estudos arqueológicos, o Dakila Pesquisas tem desenvolvido e trazido à tona locais com grandes tesouros arqueológicos desconhecidos que colocam o Brasil na linha de frente em relação à história humana, desenvolvendo projetos educativos, econômicos, sociais e culturais por meio de  parcerias com diversas aldeias indígenas, autoridades governamentais e organizações não governamentais, além de liderar grupos de pesquisadores, tanto no Brasil quanto no exterior. O Ecossistema Dakila também tem a realização de inúmeras outras conquistas e iniciativas de grande relevância.

Nos últimos meses, os pesquisadores estiveram presentes na Amazônia brasileira, onde realizaram descobertas intrigantes, como a identificação de cruzeiros entre duas montanhas, realizada por meio de um sobrevoo de helicóptero.  Também estiveram no estado de Santa Catarina, onde identificaram uma paisagem de pedras retilíneas, incomum na região. Com o auxílio da tecnologia LiDAR (Light Detection and Ranging) que permite vasculhar estruturas antigas sem impactar o ambiente e do GPR (Ground Penetrating Ridar) que localiza objetos sob o solo, puderam analisar com maior precisão o que se escondia naquela planície.

Através da Dakila Pesquisas percebemos que temos no Brasil, profissionais da arqueologia, ciência e história estão utilizando tecnologias de ponta para desvendar os mistérios do passado e o Projeto Scan Pyramids no Egito também utilizou-se dessa tecnologia.

Em 25 de outubro de 2015 foi lançada uma missão arqueológica, sob a autoridade do Ministério das Antiguidades do Egito conta com a participação de três grandes universidades: a Faculdade de Engenharia da Universidade do Cairo, a Université Laval de Quebec e a Universidade de Nagoya do Japão, além de pesquisadores egípcios, canadenses, franceses e japoneses.

O projeto nomeado de Scan Pyramids Mission (Missão para Escanear as Pirâmides), onde a proposta é usar drones equipados com scanners de tecnologia 3D, termografia infravermelha, termografia modulada, fotogrametria, laser e uma ferramenta que permite a detecção de múons. Esta última técnica é capaz de modelar áreas internas e já foi utilizada para observar o interior de vulcões e edifícios contemporâneos, como a usina de Fukushima, no Japão.

Com tecnologias inovadoras, utilizando fotogrametria e laser, que permitem mapear variações de temperatura, ajudando a identificar cavidades ou estruturas internas. Imagens térmicas, analisadas por computador em diferentes momentos do dia, revelam segredos internos.

Assim como a radiografia de Múons, a qual, usa partículas cósmicas para identificar áreas ocas ou densas dentro das pirâmides. Essa técnica já foi utilizada na observação de vulcões e na inspeção de reatores nucleares.

Também são utilizados drones que capturam imagens para criar modelos 3D detalhados dos monumentos, com precisão de centímetros.

Desde o final de 2015, a missão Scan Pyramids tem observado o interior da maior das três pirâmides de Gizé. Após a descoberta de um corredor atrás de vigas, em outubro de 2016, a missão publicou, na famosa revista científica Nature, a presença de um grande vazio na Grande Pirâmide (Pirâmide de Khufu), batizado como “ScanPyramids Big Void” (Grande Vazio da ScanPyramids). Essa câmara, com 30 metros de comprimento, é comparável em tamanho à chamada “Grande Galeria”. Essa descoberta é de extrema importância para a história da humanidade, já que nenhuma estrutura arquitetônica relevante havia sido encontrada dentro da pirâmide de Khufu desde a Idade Média.

Em 2017, a missão Scan Pyramids já havia revelado a presença de uma enorme cavidade na pirâmide de Quéops, um buraco do tamanho de um avião comercial. Até o momento, apesar das múltiplas buscas, o mistério permanece. Estaria essa cavidade relacionada com o túnel secreto descoberto em 2023? (Um túnel de 9 metros foi encontrado sob a Grande Pirâmide de Gizé, no Egito, localizado atrás da entrada principal da pirâmide de Quéops, a maior da Necrópole de Gizé, um dos mais famosos complexos turísticos do Egito). Ainda não se sabe. O arqueólogo egípcio Zahi Hawass, que dirige o comitê científico que supervisiona o projeto, afirmou que é “bastante possível” que o túnel esteja “a proteger alguma coisa”. Seguro de si, o investigador chegou a afirmar à CBS News que essa “coisa” poderia ser “a verdadeira câmara funerária do Rei Quéops”.

O Scan Pyramids é um dos projetos selecionados pela Fundação Dassault Systèmes, que visa transformar o futuro da educação e da pesquisa, aproveitando os poderosos recursos de aprendizagem e descoberta da tecnologia 3D e dos universos virtuais para reunir equipes multidisciplinares em colaboração. Graças à poderosa experiência e configuração idealizada e desenvolvida pela Emissive, a imersão oferece uma melhor compreensão da realidade, neste caso, do interior da pirâmide, permitindo a colaboração e impulsionando os limites do conhecimento. A descoberta de espaços inacessíveis torna-se possível para todos os estudantes, pesquisadores, público e pessoas com deficiência. O Brasil está a um passo de superar toda esta maravilhosa estrutura no Egito com os achados dos pesquisadores brasileiros na Amazônia.

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