31 de outubro de 2024

No Dia do Meio Ambiente, Senai destaca potencial de MS para uso de energias renováveis

Visualização da imagemO processo de transição energética para o uso de fontes renováveis é considerado determinante para construir uma indústria sustentável e em sintonia com a preservação da natureza. O Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado nesta segunda-feira (05/06), é a data mais oportuna para debatermos tal tema e o Senai comprova o grande potencial de Mato Grosso do Sul para liderar as transformações necessárias para reduzir a emissão dos gases do efeito estufa no mundo.

De acordo com o engenheiro eletricista e consultor em energias renováveis do Senai, Sebastião Dussel, o Estado é privilegiado em recursos naturais, abrigando Cerrado e Pantanal, biomas de extrema relevância no território nacional, o que contribui significativamente à popularização do uso de energia limpa. “Apresentamos potencial em todas as fontes de matriz de energias renováveis”, garante.

Confira qual o panorama traçado por Dussel das cinco fontes de energias renováveis mais comuns em Mato Grosso do Sul:

Fonte hidráulica – O Estado dispõe de uma malha de cursos de água distribuído nas duas principais bacias hidrográficas (Paraná e Paraguai), possibilitando a geração de energia hidrelétrica por meio dessas fontes, cujo potencial inventariado pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente totaliza 2,55 GW (gigawatt), equivalendo a 2 vezes a demanda atual por energia elétrica requerida pelo Mato Grosso do Sul.

Fonte solar – Por outro lado, Mato Grosso do Sul está inserido numa região privilegiada para geração de energia elétrica solar, mapeado pelo Atlas Solarimétrico do Brasil, fato que coloca o Estado na 8º posição no ranking estadual de potência instalada de geração solar e Campo Grande como a 3ª capital do país.

Fonte de biomassa – As 23 usinas de açúcar e etanol instaladas em Mato Grosso do Sul, somada às 1,4 milhão de hectares de área plantada de florestas de eucalipto no eixo Campo Grande/Três Lagoas, potencializa o Estado para ser um dos maiores produtores de energia elétrica gerada a partir da biomassa.

Fonte de biogás – Mato Grosso do Sul é o sexto no ranking nacional de suinocultura e o quarto em bovinocultura de corte, com quase 1 milhão em regime de confinamento e semiconfinamento, o que sugere uma elevada produção diária de resíduos sólidos de dejetos, que se bem aproveitado em biodigestores, resulta em um elevado potencial para geração de energia elétrica a partir do biogás produzido nesses dispositivos.

Fonte eólica

Por fim, e não menos importante, o estudo do recurso eólico do Mato Grosso do Sul, elaborado pelo Instituto Senai de Inovação e Energias Renováveis do Rio Grande do Norte, por solicitação da Fiems, mapeou um corredor de vento a partir do município de Sonora, no extremo Norte do Estado, passando pelos municípios de Rio Verde, Aquidauana e Anastácio, Serra de Maracaju, Serra da Bodoquena, até o extremo Oeste do Estado.

Nesse corredor foi identificado vento com velocidade apropriada para instalar aerogerador a partir de 110 metros de altura, permitindo a produção eólica de energia elétrica, fechando assim a matriz de toda geração de energia elétrica a partir de fontes renováveis, no Estado de Mato Grosso do Sul.

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