17 de outubro de 2024

“Queremos um mandato com a população, ouvindo as demandas e fazendo entregas”, afirma Adilson Rodrigues

Pré-candidato a vereador em Campo Grande pelo PSD, Adilson Rodrigues participou de um bate-papo sobre política e futebol durante o programa A Bronca do Eli. Ele, que já jogou em vários times fora do estado, incluindo Comercial, Guarani, além de Bragantino, Portuguesa, e Rio Branco de Americana, deixou o esporte e ingressou na política, onde iniciou como assessor parlamentar.

“Eu estou há 17 anos com o senador Nelsinho. Só tive dois grupos até hoje, eu era chefe de gabinete até alguns dias atrás. Estamos aí, percorrendo as sete regiões de Campo Grande. Toda a reclamação é que, só na época de eleição, que os políticos vão para os bairros ouvir a população. Isso é em todos os cantos de Campo Grande. Reclamação de que a Câmara não vai até o bairro, não ouve a população. Só que, agora, começam a ir, começam a ouvir, começam a prometer”, aponta Adilson.

Segundo ele, o vereador tem que estar no bairro. “É muito fácil você fazer um mandato dentro da Câmara Municipal, com ar-condicionado, e não ouvir a população. Então, o propósito nosso é fazer diferente. Eu andava nos 79 municípios do Estado de Mato Grosso do Sul, e assim eu ando em Campo Grande, nos bairros. Nas sete regiões eu estou presente, ouvindo a população, para nós não errarmos”, afirma o pré-candidato, que deseja realizar um mandato participativo.

“Queremos um mandato com a população, com participação e ouvindo as demandas, assim você comete menos erros. Todos nós somos passivos de erro, mas se você ouvir a população e demandar os pedidos, com certeza você vai fazer um bom mandato. Tenho andado em todos os lugares, eu conheço muito bem [a cidade]. Nós temos que conhecer o problema da população e as demandas. Não adianta você falar: ‘eu tenho um projeto para tal bairro ou tal segmento, sem você ouvir’. Você faz uma Rui Barbosa com desembarque no meio da via, se não tinha capacidade para isso, por exemplo”, comenta.

“Então, acabou com o comércio inteiro da Rui Barbosa. E isso porque não ouviu quem seria atingido, que eram os comerciantes da rua. Então, eu penso que todo o segmento, todo o projeto, você tem que levar primeiro para aquele que vai ser atingido”, acrescenta Adilson, frisando que é preciso dar alternativas para a população.

“Toda vez que você critica algo, você tem que dar solução. Não adianta eu só falar, vir aqui e dizer que a passagem está cara e o ônibus está ruim. Nós temos que dar alternativa. E eu penso que, para Campo Grande, que é uma capital próxima de um milhão de habitantes, nós temos que criar o transporte alternativo. Você sabe por que melhorou o táxi? Porque foi criado o Uber. Se nós criarmos um transporte alternativo para Campo Grande, com certeza o consórcio vai melhorar o seu atendimento. Temos que colocar vã e micro-ônibus para resolver o problema da população”, cita o pré-candidato.

Segundo ele, todas as capitais têm transporte alternativo. “São Paulo, Curitiba, onde morei e joguei, por exemplo. Você tem que dar alternativa para a população. Não adianta eu só ficar criticando o consórcio se eu não dar para a população o que ela precisa. E precisa de Fiscalização direta. O Legislativo tem que fiscalizar o Executivo, independentemente de partido. Nós temos que estar do lado do povo e não do lado da gestão. O que é certo nós temos que aplaudir e o que é errado nós temos que mostrar”.

Questionado sobre os recursos angariados pelo senador Nelsinho Trad, o entrevistado afirma que passaram de R$ 120 milhões para Campo Grande, desde 2019. “Estamos sempre ouvindo a população e as demandas do município. A bancada federal hoje, se você fizer um cálculo em termos de município, tem mais de R$ 170 milhões para Campo Grande para o ano que vem. Então, o que tem que ter feito em Campo Grande? Nós temos que ter projetos concretos para que a população seja atendida. Para o bom projeto, tem recurso em Brasília”, aponta.

“Nós temos que fazer coisas que vamos conseguir lançar e entregar para a população. A nossa Saúde está um caos. Nossa Saúde está doente. Temos mais de 60 mil pessoas na fila da vergonha para fazer cirurgias e exames, e a população está morrendo na fila”.

Confira a entrevista completa:

Da Redação

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