5 de outubro de 2024

IBGE debate equidade e cidadania durante Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação

Presidente do IBGE, Marcio Pochmann participou da mesa de abertura.

O IBGE participou nesta quarta-feira, 4, do 47º Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação, no auditório do Campus Balneário Camboriú da Univali (Universidade do Vale do Itajaí), localizada no Bairro dos Municípios, em Balneário Camboriú (SC). No evento, o coordenador-geral do Centro de Documentação e Disseminação de Informações e Coordenação de Comunicação Social (CDDI CCS), José Daniel Castro da Silva, representou o Instituto durante o “Painel 2 Ciclo de Estudos – Alfabetização em dados para equidade e cidadania” e discutiu o papel da Era Digital neste tema, com base em ações que o IBGE tem dialogado com a comunidade acadêmica do congresso.

O painel também contou com a professora do Programa de Estudos Pós-Graduados em Tecnologias da Inteligência e Design Digital (TIDD) da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), Pollyana Ferrari, e com o coordenador do Laboratório de Pesquisa em Games, Gambiarra e Mediações em Rede da Universidade Federal do Maranhão (GamerLab/UFMA), José Messias. A mediação ficou por conta de Ariane Pereira, diretora científica da Intercom.

Castro explicou que “o IBGE é um órgão de pesquisa com uma série de indicadores, mas o Instituto também está no debate relacionado à Era Digital, buscando novos dados que representem a nossa época.

O coordenador do CDDI CCS  ressaltou que a “disputa da era digital está em nossas mãos. Nós, comunicadores, estamos na frente desta era e o IBGE pretende realizar uma pesquisa com a Intercom para mapearmos por meio de um “Panorama da Era Digital”, mas poder aplicar nas políticas públicas suas descobertas”. 

Daniel Castro representou o IBGE na Intercom debatendo a alfabetização em dados para equidade e cidadania

Pollyana Ferrari destacou o impacto das novas tecnologias nas novas gerações, como o caso da Inteligência Artificial e das deep fakes, sendo um destes impactos a desinformação. “O mundo viverá uma nova era de incertezas e riscos importantes nos próximos anos, devemos reconhecer que as notícias falsas são uma variedade de desinformações que pode variar entre a correta utilização de dados manipulados e a utilização incorreta de dados verdadeiros”, explicou a pesquisadora.

Citando um estudo do Fundo Monetário Internacional (FMI), Pollyana ainda relatou que “o desenvolvimento da IA deve afetar quase 40% dos empregos em todo o mundo”. A professora ainda citou alguns casos usados em empresas brasileiras e internacionais, que substituíram a mão-de-obra dos lugares. 

Pollyana Ferrari destacou o impacto das novas tecnologias nas novas gerações, como o caso da Inteligência Artificial e das deep fakes, sendo um destes impactos a desinformação

Na sequência, José Messias trouxe a experiência do curso de capacitação para professores em metodologia multimodal, lúdica e afetiva, realizado no Campus Imperatriz da Universidade Federal do Maranhão (UFMA). “Oferecemos um curso de letramento midiático aos professores da Secretaria Municipal de Educação de Imperatriz (MA). Realizamos atividades utilizando jogos analógicos, como enigmas, e de maneira online. É importante buscar coisas lúdicas para que o aprendizado seja alcançado”.

José Messias trouxe a experiência do curso de capacitação para professores em metodologia multimodal, lúdica e afetiva, realizada no Campus Imperatriz da UFMA


Redação: Impacto Mais – Mirtes Ramos

Fonte e fotos: Agência de Notícias IBGE

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