23 de novembro de 2024

Golpistas clonam talões de luz em Porto Murtinho; já são quatro vítimas na cidade

Edicarlos Lourenço

Moradores de Porto Murtinho, cidade localizada a 430 km de Campo Grande, estão sofrendo com a aplicação de uma nova modalidade de golpe: a clonagem do talão de luz. De acordo cm informações vindas da cidade, já são quatro casos registrados sem que a Energisa aponte uma solução para o problema.

O primeiro caso registrado foi de uma moradora que mesmo tendo pagado o seu talão de luz teve o fornecimento de energia elétrica suspenso pela Energisa sob alegação de falta de pagamento.

Ela relatou que pagou a conta de luz através do QR Code impresso no talão emitido pela Energisa e mesmo assim teve o fornecimento suspenso. Em contato com a empresa que administra os serviços de fornecimento de energia elétrica à maioria dos municípios do Estado, ela foi informada de que havia caído em um golpe e por esse motivo teve o fornecimento teve o fornecimento de energia suspenso.

A Energisa, por meio do responsável pelo escritório da empresa na cidade, sugeriu que ela parcelasse a conta de luz já paga.

Depois que moradora relatou o ocorrido com sua conta de luz, mais um caso surgiu em Porto Murtinho. A vítima foi um comerciante que disse que pagou a conta do mês de dezembro através do site da Energisa e mesmo assim cortaram a energia do seu estabelecimento comercial.

“Depois do corte fui até o escritório da Energisa e lá, fui informado que o meu talão havia sido clonado” contou o comerciante  

PROCON – Segundo o advogado Marcelo Salamão, ex-superintendente da Secretaria-Executiva de Orientação e Defesa do Consumidor (Procon/MS), o primeiro passo é procurar a Delegacia de Polícia Civil e registrar um boletim de ocorrência relatando o caso.

Depois, segundo ele, o consumidor lesado em seu direito de cidadão deve buscar ajuda no Procon. “Como em Porto Murtinho não existe um posto do Procon, a vítima terá que se deslocar até uma cidade onde tem o atendimento do órgão ou buscar ressarcimento do prejuízo através do site www.procon.ms.gov.br” orienta Marcelo Salomão.

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