11 de dezembro de 2024

PMA e Grupo de Patrulhamento Aéreo utilizam helicóptero para resgatar animais feridos no Pantanal

Fotos e vídeos: PMA e GPA

João Pedro Flores*

Os esforços na Operação Pantanal 2023 para combater as queimadas e proteger a fauna e a flora seguem a todo o vapor. O GPA (Grupo de Patrulhamento Aéreo) a a PMA (Polícia Militar Ambiental) de Miranda fazem sobrevoos para monitorar as áreas afetadas pelos incêndios e resgatar animais feridos.

Eles percorrem nesta terça-feira (21) as regiões do Paiaguás, Morro do Azeite, o trecho de Miranda-Corumbá, a divisa com Mato Grosso e a região conhecida como Touro Morto, no entorno do Parque Estadual do Rio Negro. Ontem (20), eles sobrevoaram a região da Barra do Rio Aquidauana e Touro Morto.

Policiamento Aéreo e PMA monitoram Pantanal (foto: GPA)

Drone também está sendo utilizado com o mesmo objetivo: monitorar as áreas afetadas pelos incêndios florestais e a fauna silvestre nativa que necessite de resgate.

De acordo com a PMA, no momento, as chamas estão controladas com a ajuda das chuvas.

A tecnologia é uma forte aliada no combate aos incêndios. Imagens via satélite são usadas para verificar a situação das áreas queimadas, os pontos de ignição (locais em que a temperatura está em ponto de combustão, mesmo sem a presença de chama) e de início de incêndio.

Tucano resgatado no Pantanal será levado a Centro de Reabilitação (foto: PMA)

Com o cessar das chamas, as equipes também começam as vistorias para tentar verificar se houve ação humana ou algum responsável pelos incêndios.

Até o momento, a PMA resgatou um filhote de tucano que estava fugindo do fogo na região de Miranda. Ele será levado ao Cras (Centro de Reabilitação de Animais Silvestres), em Campo Grande.

Imagens realizadas pela PMA também mostram uma onça-pintada, que não precisou ser resgatada.

Também foi encontrada uma sucuri nas áreas queimadas, mas como ela não estava com indícios de ferimento, não foi necessário o resgate.

Carcaças de animais foram localizadas, principalmente serpentes, que são os animais mais afetados pela dificuldade de fugir das chamas.

Onça-pintada é flagrada no Pantanal após incêndio (foto: PMA)

* Programa de Estágio Supervisionado

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