22 de novembro de 2024

Polícia Civil, em conjunto com a Energisa, deflagra a primeira fase da operação “Lumens” em Campo Grande

A Polícia Civil, por intermédio da DECON (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra as Relações de Consumo), GOI (Grupo de Operações e Investigações) e GARRAS (Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Banco, Assaltos e Sequestros), em conjunto com a ENERGISA deflagrou na manhã desta quinta-feira, 26/09, a operação “LUMENS” fase I, que culminou com a prisão de uma mulher de 47 anos, proprietária de um mercado de tamanho médio, em Campo Grande-MS, na saída para Terenos.  A operação tem por objetivo reprimir o furto de energia elétrica.

De acordo com o delegado responsável pela ação, Reginaldo Salomão, titular da DECON, os locais foram escolhidos após análise prévia da ENEREGISA. “Ao todo, foram vistoriados 27 pontos, sendo que em um comércio foi constatada irregularidade no padrão, o que fez com que a proprietária do estabelecimento foi presa em flagrante pelo crime de furto, previsto no art. 155,§3º, do Código Penal, que prevê pena de reclusão de 01 a 04 anos”, explicou.

Para a execução da operação, foram empregados 13 policiais civis, além de 11 equipes da Energisa, composta por coordenadores e relações iternacionais. A previsão é que a segunda etapa da LUMENS aconteça ainda este ano. 

Seguimos com as ações de combate ao furto semanalmente em todo o estado. Intensificamos as fiscalizações, conforme já havíamos anunciado, entendendo que este rigor e disciplina são necessários para diminuir o número de furtos de energia, que não somente causa danos à rede elétrica, impacta na qualidade de fornecimento e eleva o custo da energia dos demais consumidores, mas principalmente pode colocar em risco a vida da população”, afirma o coordenador comercial da Energisa MS, Jonas Ortiz.

O coordenador ressalta ainda, que prática deste delito traz prejuízos não só à concessionária, mas para toda sociedade, bem como traz sérios riscos de incêndio expondo toda a população a um perigo concreto. As fraudes, mais conhecidas como “gato”, trazem sobrecarga da rede elétrica e podem piorar a qualidade do serviço prestado, deixando o sistema mais suscetível a interrupções e oscilações de energia.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), estima que as fraudes no Brasil são gigantescas, representando mais do que 31,5 mil gigawatts, o que pode sustentar imóveis em grande parte do Estado do Mato Grosso do Sul.

Redação: Impacto Mais – Mirtes Ramos

Fonte e fotos: PCMS

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