30 de janeiro de 2025

Eleição Senado: Conheça os candidatos a presidência para o período de 2025 a 2027

Da Redação

Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

 

A eleição para a presidência do Senado Federal está marcada para o próximo sábado dia 01 de fevereiro.

Neste sábado (01), a sessão no Senado está marcada para as 10h da manhã, e os favoritos na disputa são Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) e Hugo Motta (Republicanos-PB), que contam com amplos apoios políticos.

Os senadores elegerão o novo presidente do Senado Federal, que comandará os trabalhos legislativos entre 2025 e 2027. As votações serão secretas, seguindo as regras da Constituição e dos regimentos internos de cada Casa.

A eleição está marcada no Senado para acontecer as 10h, enquanto na Câmara ocorrerá às 16h. Os favoritos na disputa são Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) e Hugo Motta (Republicanos-PB), que contam com amplos apoios políticos. Conheça os principais candidatos.

Candidatos à Presidência do Senado

Davi Alcolumbre (União Brasil-AP)

Davi Alcolumbre, senador pelo Amapá, busca retornar ao comando do Senado, cargo que ocupou entre 2019 e 2021. Ele foi um dos principais articuladores da eleição de Rodrigo Pacheco (PSD-MG), seu sucessor, e manteve forte influência nos bastidores.

Conhecido por sua habilidade política, Alcolumbre consolidou uma ampla base de apoio. Atualmente, é um dos principais nomes no controle da distribuição de emendas e cargos no Congresso, o que fortalece sua candidatura.

O senador tem apoio de nove dos 12 partidos representados na Casa, além de três senadores do Podemos, cuja bancada foi liberada. Seu arco de alianças soma 76 senadores, o equivalente a 94% da Casa.

A eleição de Alcolumbre é vista como praticamente certa, pois conta com o endosso tanto de governistas quanto de opositores. Ele promete atuar como um moderador, garantindo o equilíbrio entre os interesses do Executivo e do Legislativo.

Adversários ideológicos, PL e PT, devem ocupar, por exemplo, as vice-presidências do Senado, resultado de sua articulação para evitar rupturas. No longo prazo, a vitória pode garantir sua reeleição em 2027.

Apesar do amplo favoritismo, Alcolumbre enfrenta desafios, como o cerco do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre as regras de distribuição de emendas parlamentares, um dos pilares de sua influência política.

Marcos Pontes (PL-SP)

Ex-ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes é senador por São Paulo e busca levar ao Senado um perfil técnico e pragmático. Ele ficou conhecido como o primeiro astronauta brasileiro e aposta em sua imagem pública para ganhar apoio.

Pontes anunciou sua candidatura sem o endosso total de seu partido, o PL. O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e lideranças da legenda preferem apoiar Alcolumbre, o que enfraquece suas chances na disputa.

A candidatura de Pontes é vista como uma alternativa dentro da oposição, mas enfrenta dificuldades na consolidação de alianças. Até o momento, não há indícios de que consiga os votos necessários para vencer.

Marcos do Val (Podemos-ES)

Marcos do Val é senador pelo Espírito Santo e se apresenta como uma alternativa dentro do Senado. Sua atuação é focada na segurança pública, tema que utiliza como principal bandeira política.

Apesar de possuir um discurso voltado para a eficiência e transparência do Legislativo, ele enfrenta dificuldades na busca por apoios expressivos. Seu partido, o Podemos, não fechou questão sobre sua candidatura.

A falta de apoio consolidado dificulta suas chances.

Eduardo Girão (Novo-CE)

Eduardo Girão é senador pelo Ceará e representa o partido Novo na disputa pela presidência do Senado. Conhecido por seu discurso conservador, ele levanta bandeiras religiosas e contra a corrupção.

Girão é um dos principais críticos do que chama de “sistema político tradicional” e defende maior independência do Senado em relação ao governo federal.

Ele tenta atrair senadores insatisfeitos com a hegemonia de Alcolumbre, mas enfrenta dificuldades para ampliar sua base. Seu partido, o Novo, possui poucos representantes no Congresso, o que limita sua capacidade de articulação.

Girão é visto como um candidato de oposição simbólico, com chances reduzidas de vencer a disputa.

** Com informações do G1

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