Partido da prefeita corre o risco de ficar de fora da Mesa Diretora da Câmara
Segunda maior bancada da Câmara Municipal de Campo Grande, o PP – partido da prefeita Adriane Lopes – corre o risco de ficar de fora da Mesa Diretora da Casa de Leis no biênio 2025-2026. É que a candidatura de Beto Avelar, da mesma legenda de Adriane, à presidência da Câmara pode isolar a sigla na composição da Mesa Diretora, isso em caso de derrota para a ampla aliança liderada pelo vereador Papy (PSDB).
Em uma Câmara composta por 29 vereadores, o grupo de Papy tem nada menos que 23 votos consolidados para conquistar a presidência e 25 adesões à candidatura (assinaturas de vereadores que concordam com a composição de Papy na presidência). Já os vereadores do PP têm os quatro votos de sua bancada e duas possíveis adesões.
São os dois votos do Avante que estão em jogo. Nos bastidores, os vereadores Leinha e Wilson Lands não descartam votar em Papy. Formalmente, participaram de uma reunião liderada por Avelar e o marido de Adriane Lopes, o deputado estadual Lidio Lopes, para enfrentar o grupo de Papy.
Com os dois vereadores do Avante, por enquanto, o grupo constituído por Avelar e a família Lopes (Adriane e Lidio) teria seis vereadores. Avelar e os Lopes prometem oferecer cargos e vantagens na próxima gestão de Adriane, que começa no dia 1º de janeiro de 2025, porém, a proposta não vem fazendo a cabeça dos vereadores.
PSDB: 5 votos.
PL: 3 votos.
PT: 3 votos.
União Brasil: 3 votos.
Republicanos: 2 votos.
MDB: 2 votos.
Podemos: 2 votos.
PSD: 1 voto.
PDT: 1 voto.
PSB: 1 voto.
Com Beto Avelar
PP: 4 votos.
Avante: 2 votos.
Redação: Impacto Mais – Mirtes Ramos
Fonte: Correio do Estado
Foto: Paulo Ribas