28 de outubro de 2024

Vander Loubet analisa segundo turno das eleições e destaca emendas parlamentares

Foto: Ariana Gonçalves

Deputado federal Vander Loubet (PT) esteve ao vivo no programa Bronca do Eli, para um bate-papo com o jornalista e radialista Eli Souza. Questionado sobre a eleição em Campo Grande/MS, Loubet realiza uma breve analise “Primeiro, eu acho que ganhou Campo Grande, tivemos pela primeira vez na história de Campo Grande duas mulheres disputando o segundo turno. Isso mostra a força e o poder, das mulheres aqui de Mato Grosso do Sul. Segundo, eu acho que a não ida do PSDB para o segundo turno, nós rompemos uma política de hegemonização do PSDB no Estado, acho que essa hegemonia não faz bem pra ninguém. O PT liberou os filiados, porém, colocamos a força na Rose (União Brasil), porque acreditamos que ela era mais próxima do PT do que a Adriane (PP). Adriane representa o temos de mais conservador na política, a Rose embora ela seja de um partido mais conservador, ela tem mais clareza de quem vai administrar Campo Grande, a necessidade de que a próxima, agora a prefeita eleita, vai precisar muito do governo federal e do governo do estado”, pontua deputado.

Foto: Ariana Gonçalves

Ainda com relação a importância do governo federal para a gestão da prefeita reeleita, Adriane Lopes, “As grandes obras de Campo Grande foram feitas pelo governo federal, no período em que o Lula e a Dilma foram presidentes, Minha Casa Minha Vida abriu a cidade toda na época da gestão do Nelsinho, depois da própria gestão do Alcides Bernal, R$180 milhões de mobilidade urbana, agora mesmo, a obra atrás do aeroporto que é uma obra estruturante, ou seja, esconder isso mostra a falta de reconhecimento daqueles que de fato estão fazendo. Como ela precisa também, de outras obras do governo do Estado”, enfatiza Loubet.

Rose Modesto saiu do segundo turno das eleições 2025 com 3% de diferença, entre a Adriane Lopes, segundo o deputado federal Vander Loubet, “Acredito que o resultado foi muito pequeno, e isso mostra a força que a própria Rose sai dessas eleições, é um novo polo político, uma nova força política consolidada. E eu acredito que isso abre para 2026, fica muito aberto, e obriga todo mundo a conversar com todo mundo”, declara.

Deputado federal Vander Loubet (PP) tem muitas emendas destinadas a Capital, apesar do apoio contrário à prefeita reeleita, afirma que as portas estão abertas para Adriane Lopes, “Como democrata temos que aceitar o resultado das urnas, as portas estão abertas, isso não muda nada em trazer as propostas para Campo Grande, vai ter agora R$ 2 milhões em proposta para o Minha Casa Minha Vida, e vamos buscar trazer para Campo Grande. Como deputado a prerrogativa que eu tenho, é que eu tenho que ter muita clareza em ajudar os municípios, eu parto do partido de que temos que aceitar os resultados das urnas e trabalhar pelos municípios”, diz Loubet.

Foto: Ariana Gonçalves

Ainda conforme Loubet, “Acredito que a Rose não quis tornar a política nacional, e foi a forma que ela optou para disputar a eleição, não polemizando, lado positivo ou negativo. Agora que já temos o resultado é mais fácil de analisar, vemos que os votos da Camila foram para a Rose, uma boa parte fez o voto útil. Se parar para analisar a Camila fez praticamente o mesmo número da campanha de deputada federal”, aponta deputado federal.

Grandes obras que tem em Mato Grosso do Sul e em Campo Grande são oriundas do PT, segundo Vander Loubet “Quais foram as obras que o Bolsonaro fez em quatro anos? Já o Lula tem todas as obras que ele fez e agora tem mais de R$ 300 milhões em obras executadas e para executar. Temos o Minha Casa Minha Vida, onde tiver contrapartida da prefeitura, que houver terreno, vamos buscar trazer para cá, temos feito com o governador Eduardo Riedel, e com a própria Adriane, e vamos buscar trazer para cá também”.

Foto: Ariana Gonçalves

Fazendo uma rápida análise política, deputado federal Vander Loubet, questionado sobre a possibilidade da Rose Modesto voltar a SUDECO (Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste), deputado se diz a favor, “Eu defendo, ontem eu falei com ela após as eleições, acredito que ela saiu muito fortalecida, eu levei ela ao ministro Padilha, quando ela resolveu ser candidata e nós cumprimos o compromisso e deixamos uma técnica concursada no lugar dela. Eu defendo uma aliança estratégica com ela, e a volta dela na Sudeco, que fez um bom trabalho, a moça que está lá era adjunta dela, e eu acredito na importância de que esse cargo fique em Mato Grosso do Sul.”, declara.

Para encerrar, Vander Loubet pontua que, “Não pretendo levar ela para o PT, porque o presidente Lula sabe que precisa dividir o Centrão, e o União Brasil e o PSD, são dois partidos que cumprem o papel que lá atrás o PP e o MDB cumpria, a metade dos estados do Brasil era aliado do PT e metade era do PSDB, e não é diferente agora, onde aliamos alguns estados. Então, o Lula vai precisar ampliar a sua base na reeleição, e dividir o centrão no primeiro turno, com dois palanques, então dentro dessa visão, dessa estratégia, a Rose Modesto é fundamental na Sudeco, em um projeto de aliança no estado. O presidente ele tem a responsabilidade de ‘juntar os cacos’, em alguns lugares ele foi obrigado a ir, em outros lugares ele deixou acontecer. E eu acho que cada eleição é uma eleição, se pegar a história, claro que de prefeito, o resultado vai impactar em 2026, eu não acredito muito nisso, o PT está em uma transição, em construção de novas lideranças, e em alguns lugares perdemos, em outros ganhamos. Então, o Lula vai estar em uma condição, muito melhor do que quatro anos atrás”.

Foto: Ariana Gonçalves

Sobre as emendas parlamentares, deputado federal Vander Loubet, “Eu e a Camila do PT, construímos em cima das nossas experiências, do diálogo com os demais parlamentares, a possibilidade de trazer investimentos na parceria com o governador Riedel. Nesse período em que fui coordenador da bancada, o Mato Grosso do Sul, foi o estado que mais fez obras estruturantes com a emenda de bancada”.

Com relação a CCR-MSvia, Vander Loubet declara, “Eu tenho um pedido de audiência com o Tribunal de Contas da União (TCU), para que possa homologar esse acordo, que foi uma saída mais correta, e a CCR enquanto empresa, é uma das maiores, se não a maior no Brasil de concessão. O problema que houve de contrato, fez com que isso fosse para a Agência Nacional de Transporte e Trânsito (ANTT), e precisamos que isso vá para o TCU para que possamos homologar o acordo. A cobrança continua, para que eles possam fazer a manutenção da via em questão de tapa-buraco, de manutenção. O que precisamos é homologar logo esse contrato, para que possamos ou fazer uma nova concessão ou exigir o cumprimento de metas do contrato”, conclui.

 

 

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