21 de novembro de 2024

Coqueluche: aumento de casos em Campo Grande acende alerta

O aumento de novos casos de coqueluche em Campo Grande levou a prefeitura a alertar a população sobre a importância da prevenção. Até outubro, foram confirmados quatro casos.

O número pode parecer pequeno, mas é significativo, já que em 2021, 2022 e 2023 não houve nenhum registro de coqueluche na capital de Mato Grosso Sul.

A coqueluche é uma infecção respiratória transmissível, causada pela bactéria Bordetella pertussis. A doença se caracteriza por crises de tosse seca que podem afetar também a traqueia e os brônquios.

Crianças menores de seis meses estão em maior risco de complicações graves, que, se não tratadas adequadamente, podem levar à morte. A transmissão ocorre por gotículas eliminadas durante a tosse, fala ou espirro, além de objetos contaminados pelas secreções de uma pessoa infectada.

Como prevenir a coqueluche?

De acordo com a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), a vacinação é a melhor forma de prevenção. A vacina pentavalente está disponível no SUS para crianças de até 6 anos, 11 meses e 29 dias, sendo ideal vacinar antes de completar um ano.

São três doses: aos 2, 4 e 6 meses de idade. Além disso, são necessárias duas doses de reforço com a vacina DTP (tríplice bacteriana), uma aos 15 meses e outra até os 4 anos.

As grávidas também devem ser imunizadas com a DTPa até a 20ª semana de gestação; se não tomarem durante a gravidez, recomenda-se a vacinação logo após o nascimento do bebê.

Redação: Impacto Mais – Mirtes Ramos

Fonte: Portal Primeira Página

Foto: Sesau

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