11 de dezembro de 2024

Hospital de Campo Grande compra acelerador linear para tratar câncer

O Hospital do Câncer de Campo Grande Alfredo Abrão formalizou a compra de um acelerador linear de última geração para tratamento de câncer, a um custo total de R$ 10,5 milhões.

O novo equipamento, que substituirá o atual sistema de radioterapia do hospital, traz tecnologia avançada e alinhada aos padrões internacionais.

A aquisição foi possível por meio de um convênio entre o Governo Federal e a Fundação Carmem Prudente de Mato Grosso do Sul.

Conforme os termos do acordo, o Ministério da Saúde vai destinar R$ 9,3 milhões, enquanto o hospital entrará com uma contrapartida de R$ 1,2 milhão.

Segundo Luciano Nachif, coordenador operacional do hospital, o novo acelerador linear emprega a mesma tecnologia utilizada em instituições de ponta dos Estados Unidos, França, Alemanha, Noruega, Suécia, Japão e Nova Zelândia, além de hospitais renomados no Brasil, como o Hospital Albert Einstein, em São Paulo.

O processo de licitação envolve duas marcas, uma sueca e outra norte-americana, ambas aptas a fornecer o equipamento.

Após a escolha da empresa vencedora, o acelerador linear será fabricado em um prazo de quatro meses, seguido de transporte marítimo, estimado em até 60 dias.

A instalação, testes e entrada em operação devem ser concluídos em até seis meses. Durante esse período, o hospital conta com peças de reposição para manter o funcionamento do atual equipamento de radioterapia.

Responsável por 72% dos atendimentos oncológicos no Mato Grosso do Sul, o Hospital do Câncer Alfredo Abrão realiza diariamente entre 95 e 105 sessões de radioterapia em pacientes do SUS (Sistema Único de Saúde).

Sobre o acelerador linear

O acelerador linear é um equipamento essencial para o tratamento de câncer por radioterapia. E

le gera feixes de radiação de alta energia, como raios X ou elétrons, que são direcionados de forma precisa para as áreas afetadas, visando destruir as células cancerígenas e minimizar os danos aos tecidos saudáveis, garantindo tratamentos mais eficazes e seguros para os pacientes.

Redação: Impacto Mais – Mirtes Ramos

Fonte: Portal Primeira Página

Foto: HCAA/Divulgação

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