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“É o reconhecimento ao nosso trabalho, 20 anos como deputado e, agora, 10 como conselheiro do TCE” diz Jerson Domingos

O conselheiro Jerson Domingos, presidente do Tribunal de Contas de Mato Grosso do Sul (TCE/MS) se mostrou imensamente gratificado com a homenagem da Câmara Municipal de Bataguassu que, em sessão solene, realizada na noite de ontem, 14, outorgou-lhe o título de Cidadão Honorário de Bataguassu. Ele afirmou que vê a homenagem como o reconhecimento ao seu trabalho na vida pública, primeiro nos 20 anos com deputado estadual e agora como conselheiro do Tribunal de Contas já há 10 anos.

Jerson afirmou que o TCE está mais relacionado ao povo sul-mato-grossense a partir da criação do Programa da Primeira Infância e da decisão da Presidência da Corte de abrir o TCE para a população de todo o Estado.  

Falando ao programa “Bronca do Eli” na Rádio Diamante FM, com retransmissão pelas demais emissoras que integram o Grupo Impacto Mais de Comunicação, Jerson enfatizou que todos os programas do TCE são desenvolvido com integração de outros organismos judiciais como o Tribunal de Justiça, as Promotorias de Justiça, a Defensoria Pública, Assembleia Legislativa e todos os órgãos que tenham interesse em dar sua contribuição para a busca de uma sociedade mais justa e igualitária.

Entrevistado pelo radialista Eli Sousa, o conselheiro Jerson Domingos disse que recentemente o TCE celebrou um compromisso com o Governo do Estado e diversos órgãos de segurança e assistência à infância e adolescência com a finalidade de criar uma comissão para acompanhar como está sendo executado o transporte rural de crianças em Mato Grosso do Sul.

Jerson afirmou que o TCE recebeu denúncia de que o transporte escolar tem sido feito com ônibus sucateados, sem quaisquer condições de higiene e segurança às crianças que acabam passando de cinco a seis horas por dia dentro de um ônibus. “É um tratamento desumano que vem sendo dado às nossas crianças” disse Jerson.

O presidente do TCE declara que a Corte não é um órgão que existe com a finalidade exclusiva de ser punitivo. “Acima de punir queremos levar aos prefeitos alternativas para melhorar a qualidade do ensino a partir de transportes de melhor qualidade para as nossas crianças que moram na zona rural” explicou.

O presidente da Corte Fiscal Estadual disse que o TCE não pode esperar o gestor errar para então cobrar a correção. “Depois que o gestor erra fica muito mais difícil recuperar o dinheiro púbico perdido” relatou.

Jerson enfatiza que os conselheiros do TCE têm  conhecimento das leis; de como usar o dinheiro público e por isso, antes se ver como um órgão punitivo, deve disponibilizar aos gestores mecanismos para garantir melhor gestão e que de resultados melhores, resultando em melhor qualidade e vida à população e mais respeito ao erário” concluiu.

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