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Geraldo Resende, homem público com mais de 30 anos de serviços prestados Mato Grosso do Sul

Formado em Medicina pela Universidade Federal do Ceará, o deputado Geraldo Resende (PSDB) cumpre o sexto mandato de deputado federal, isso depois de ter um mandato na Assembleia Legislativa e dois como vereador em Dourados. Com mais de 30 anos de bagagem política, Geraldo Resende esteve na manhã desta sexta-feira, 27, visitando a sede do Grupo Impacto, onde concedeu entrevista ao radialista Eli Sousa no programa “Bronca do Eli”.

No meio dessa carreira, tem duas licenças para ser secretário de estado Saúde, uma no primeiro governo de Zeca do PT e a outra no segundo mandato de Reinaldo Azambuja (PSDB).

Ao longo de todo esse tempo, Resende militou em três partidos. Primeiro no MDB, onde deu os primeiros passos na política. Depois se elege deputado estadual pelo PSB e, por fim, migrou para o PSDB, partido do qual é vice-presidente estadual. “Sempre procuramos militar em partidos com viés de centro-esquerda” explana o parlamentar.

Ele enfatiza que, quando chegou a Dourados “de pau de arara”, militou no MDB “para recuperar a democracia”. Segundo ele, o MDB, depois PMDB e hoje MDB novamente, naquela época era o partido da resistência democrática que abrigava todos os democratas, inclusive os da esquerda mais radical.

 COVID – Durante sua gestão na Secretaria de Saúde, Geraldo Resende conta que foi construída uma equipe formidável. “Não foi um trabalho de uma pessoa só, foi o trabalho do conjunto, de todos os secretários do governo do Reinaldo Azambuja. Posso afirmar com segurança que houve uma parceria muito forte de toda a nossa equipe com a sociedade civil”.

Resende diz com orgulho que a equipe coesa que esteve sob seu comando foi possível tornar o Mato Grosso uma referência no enfrentamento da pandemia da Covid em todo o país. “Mato Grosso do Sul, que antes frequentava as últimas colocações na área de saúde, principalmente no tocante à imunização, ficamos por 10 meses seguidos como o primeiro colocado no processo de imunização” relata para enfatizar que foi consequência da união de esforços com a população e a participação dos prefeitos, das prefeitas, dos secretários municipais de saúde e as câmaras de vereadores.

O deputado federal lembra que na época do combate à Covid não tinha descanso. Ele diz que começava a trabalhar desde a madrugada de todos os dias, sem exceção, sem feriados ou finais de semana. “Estávamos sempre lá, trabalhando e cobrando a equipe pra gente ter uma resposta efetiva contra a doença” relata e diz em seguida que muitas mortes foram evitadas porque a equipe da SES/MS imprimiu aquele ritmo de trabalho.

Hoje cumprindo seu mandato em Brasília ele alerta que o brasileiro não está completamente livre da Covid. “É importante levantar esse, pois, estamos todos vendo o crescimento muito significativo de Covid. São muitos os casos registrados, inclusive agentes políticos que estão pegando Covid. E é importante que as pessoas voltem e cumpram seu calendário vacinal, Ele diz que já tomou doses de reforço frisa. “Já tomei quatro doses e a partir de hoje vou procurar fazer a quinta dose aqui” diz Resende que admite estar preocupado com os números crescentes de casos de Covid no Brasil e em Mato Grosso do Sul.

POLÍTICA – Falando um pouco sobre política Resende abordou a sua condição de pré-candidato a prefeito de Dourados. Vice-presidente estadual do PSDB, ele relata que primeiro tem o dever de ajudar o governador Eduardo Riedel nos 79 municípios de Estado. Ele reforça sua lealdade ao ex-governador Reinaldo Azambuja, presidente estadual da legenda.

“O PSDB de MS é o partido mais organizado do país em relação aos outros 25 estados da federação e o Distrito Federal” comenta para enfatizar essa realidade em números: “Somos um partido que tem o Governo do Estado, três deputados federais, seis deputados estaduais, mais de 50 prefeitos prefeito e mais de 250 vereadores” relata.

DOURADOS – Geraldo diz que Dourados é uma cidade importante, assim como é Corumbá, Três Lagoas, Campo Grande e Ponta Porã, pois, nessas 5 cidades estão concentrados quase 70% do eleitorado do Mato Grosso do Sul. “Então é importante que a gente tenha presença para que o partido dance conforme a música e mantenha a hegemonia no Estado”.

Como pré-candidato a prefeito, ele diz que o próximo administrador de Dourados tem de fazer uma administração nos moldes do que vem sendo feito no estado pelos governos do PSDB.

“Em Dourados temos lá as pré-candidaturas postas de dois deputados estaduais. O meu nome figura como pré-candidato e trabalho para que a gente possa ter um consenso de forma que apresentemos à população de Dourado não simplesmente um candidato ou uma candidata. Queremos apresentar um programa de governo diferente de tudo o que já aconteceu por lá” sintetiza.

Geraldo vem um processo de fulanização do processo eleitoral em Dourados, surgindo uma série de pré-candidatos. Para ele, é formular um projeto para Dourados que aborde a questão da saúde pública; aborde a questão da educação; da infraestrutura em Dourados. “Precisamos de candidatos que entendam que Dourados hoje é uma cidade que é polo de uma região que converge 34 cidades”

No seu modo de ler a realidade regional, Geraldo Resende cita que hoje são cerca de 1 milhão de moradores em todo a região da Grande Dourados, Cone-Sul e Fronteira e que é precisam e querem algo diferente. “Há 20 anos vimos experimentando administrações medíocres, muito mal conduzidas e que frustram a expectativa da população de Dourados e dos municípios de seu entorno. “Precisamos construir a administração m parceria com a iniciativa privada”.

GOVERNO REINALDO – “Eu acho que, sem dúvida alguma, toda a população do Mato Grosso do Sul tem hoje no ex-governador Reinaldo Azambuja a figura mais destacada da política no nosso Estado” falou Resende ao abordar os dois mandatos de Reinaldo Azambuja como governador.

Segundo Resende, Reinaldo fez um grande governo, ou seja, durante os oito anos, nós mudamos o cenário deste Estado. “Temos indicadores aí em todas as áreas que nos coloca numa posição invejável em relação aos outros estados brasileiros” relata.

Para Geraldo Resende, o ex-governador Reinaldo Azambuja pode ser o que quiser dentro do partido na atualidade. Na eleição de 2026 ele pode, inclusive, ser nosso presidente nacional do partido. Hoje, figuras proeminentes do partido m nível nacional já sondam o nome do Reinaldo para o comando da legenda em nível de Brasil.

“Eu tenho certeza que na convenção que vai acontecer em novembro, quando nós vamos eleger o novo diretório nacional, o Reinaldo poderá ocupar o cargo que ele desejar, inclusive de presidente nacional do PSDB” vaticinou.

Confira o programa “Bronca do Eli” no vídeo abaixo:

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