Pedreiro que viralizou ao passar na faculdade não poderá fazer o curso; entenda
Leticia Pazero, colaboração para a CNN
Na última semana, a história de Adenilton Pedreiro viralizou nas redes sociais. No Twitter, sua filha Sara Linhares compartilhou o momento em que o pai recebeu sua aprovação no curso de filosofia pela Universidade Federal de Goiás (UFG).
“Meu pai todo lindinho com a roupa do serviço (ele é pedreiro) vendo que passou na UFG e vai fazer filosofia. O primeiro de toda a família dele a entrar na faculdade”, disse a jovem na legenda do emocionante vídeo que rodou a web nos últimos dias.
Após muita comemoração da família e dos internautas, a família descobriu que Adenilton não poderia cursar a universidade por ter feito sua inscrição por meio de cotas raciais, mas não ter completado o ensino médio em escola pública.
Também pelo Twitter, a jovem compartilhou um vídeo do pai dando a notícia e explicando o acontecido.
“É gente, não deu certo… Quando fiz meu ensino médio, fiz por meio do EJA [Educação de Jovens e Adultos] e na pressa por concluir rápido para melhores oportunidades de emprego, acabei fazendo a etapa final pela escola particular. Na hora da matrícula nós usamos a cota racial e não nos atentamos ao fato que para qualquer cota é necessário ter concluído o ensino médio em escolas públicas”, explicaram.
Entretanto, Adenilton garantiu que o sonho não morreu e que, apesar de estar triste, ele continuará tentando.