9 de dezembro de 2024

Sindirações marca presença no XXI Congresso Brasileiro do Ministério Público de Meio Ambiente

CEO do Sindirações, Ariovaldo Zani, participou do Painel II do Congresso, que teve como tema as “Mudanças climáticas e modelos de produção agrícola”

O Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal – Sindirações participou do XXI Congresso Brasileiro do Ministério Público de Meio Ambiente, que em 2023 trouxe como tema o “Meio Ambiente e Atividades Econômicas: instrumentos positivos e a atuação do Ministério Público”. O Congresso é realizado pela Abrampa – Associação Brasileira dos Membros do Ministério Público de Meio Ambiente.

Presente no Painel “Mudanças climáticas e modelos de produção agrícola”, Ariovaldo Zani, CEO do Sindirações, apresentou como o Brasil tem firmado compromissos de ordem pública e privada no contexto ambiental internacional, exemplificou iniciativas de cooperação global entre o setor produtivo brasileiro, a Embrapa e a FAO e, ressaltou o esforço da indústria na recuperação das centenas de milhares de toneladas de embalagens pós-consumo em conformidade com o regulamento de logística reversa vigente. Finalmente, o executivo reforçou o papel protagonista que o Brasil detém na produção e exportação de gêneros agropecuários através da inovação e do robusto potencial energético renovável, necessário ao combate dos indesejáveis efeitos das alterações climáticas.

“Temos uma agricultura sustentável e que bate recordes de produção. É a maior agricultura regenerativa do mundo. Os sistemas em integração (Lavoura Pecuária Floresta/LPF, dentre outras), o plantio direto, a fixação biológica do nitrogênio, as florestas plantadas, a recuperação de pastagens degradadas e o tratamento dos dejetos animais adotados no Brasil, fazem parte do invejável Plano Setorial para Adaptação à Mudança do Clima e Baixa Emissão de Carbono na Agropecuária com vistas ao Desenvolvimento Sustentável (ABC+), e constituem o conjunto de escolhas mais calibrado contra as inevitáveis consequências. Trocando em miúdos, um desenvolvimento econômico que não seja verde não é sustentável, assim como uma transição que não seja justa também não é. Ignorar a correlação entre os sistemas alimentares e as desigualdades socioeconômicas e a pobreza persistente é hipocrisia, assim como o proselitismo radical que aponta solução única para a sustentabilidade dos sistemas alimentares por imposição de modelos alheios às realidades locais”, abordou Zani.

O Painel teve também a presença do Secretário de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação de Mato Grosso do Sul, Jaime Elias Verruck; do Gerente de Economia da Biodiversidade da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza, André Rocha Ferretti; e do o Promotor de Justiça do MPRJ, Vinicius Lameira.

** Com informações da Assessoria

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