Campo Grande tem 7,8 mil pessoas vivendo em favelas
Mato Grosso do Sul tem 16.678 pessoas vivendo em 31 favelas, segundo dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta sexta-feira (8). Deste total, 7.862 moram em ocupações de Campo Grande. Em todo o estado são 6.347 domicílios em favelas, conforme o levantamento, que é baseado no Censo Demográfico 2022.
Na capital de Mato Grosso do Sul estão 16 favelas no total, número que coloca a cidade na 141ª posição no ranking de municípios com mais favelas e comunidades urbanas no país.
A maior delas é a comunidade da Homex, no Paulo Coelho Machado, no extremo sul da capital, onde vivem 3.317 pessoas. Em segundo lugar está a comunidade São Francisco, em Aquidauana, com 1.558 pessoas; e em terceiro, a “Favelinha”, localizada em Ponta Porã, com 1.538 habitantes.
Com 1.251 pessoas, a ocupação Samambai, no Jardim Centro-Oeste, perto da Homex também chama atenção pela quantidade de moradores.
No estado
Dos 6.347 domicílios, 92,46% têm coleta de lixo, 98,10% têm banheiro exclusivo e 78,59% recebem abastecimento de água pela rede geral. Entretanto, apenas 7,15% têm conexão à rede de esgoto e 2,02% não têm água canalizada.
Os homens compõem a maioria dos moradores das favelas de Mato Grosso do Sul, com 101 homens para cada 100 mulheres. Quanto aos critérios de cor e raça, os pardos são a maioria, com 61,67%. Pessoas pretas representam 10,03% da população, e indígenas, 1,88%. Já as pessoas brancas e amarelas equivalem a 26,30% e 0,11%, respectivamente.
A idade média dos moradores dessas favelas ou comunidades urbanas é de 25 anos. Além disso, para cada 100 pessoas com até 14 anos, há 21,8 pessoas com mais de 60 anos.
Redação: Impacto Mais – Mirtes Rams
Fonte: Portal Primeira Página
Foto: Tv Morena