ícone do tempo
Campo Grande °C

Como a análise de crédito para consórcios pode ser mais flexível?

Especialista aponta principais critérios utilizados; Entenda as vantagens

Segundo um levantamento recente da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), cerca de 37% dos brasileiros acreditam que o acesso ao crédito está “mais difícil”. Por outro lado, 9,4 milhões de pessoas usaram o consórcio como uma alternativa de planejamento em 2023, um aumento de 14,6% comparado a 2022, conforme dados da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (ABAC).

De acordo com Eduardo Rocha, CEO e fundador do Klubi, primeira fintech a ter autorização do Banco Central para operar com consórcios no país, existem várias vantagens desta modalidade no momento da contratação do crédito. Como requisitos mínimos, os consórcios exigem que o cliente tenha, no mínimo, 16 anos e forneça informações que comprovem seus rendimentos e situação fiscal. Além disso, Eduardo indica que “o valor da mensalidade não deve ultrapassar 30% dos seus rendimentos médios mensais”.

Um outro ponto destacado por Eduardo Rocha é a oportunidade de acesso ao crédito que os consórcios podem oferecer para os autônomos. Segundo dados do IBGE, mais de 25 milhões de pessoas no Brasil atuam como autônomas. “Para estas pessoas o consórcio é a alternativa mais viável para acessar o crédito, por conta da facilidade para comprovação de renda”, explica.

Mas por que fazer um consórcio?

Eduardo relata que os consórcios estão se destacando no mercado por sua flexibilidade e facilidade. “Hoje em dia todos querem fugir das taxas de juros que chegam a inviabilizar a compra de um bem como um carro, por exemplo. Os consórcios não cobram juros e oferecem diversas possibilidades de planos, onde o usuário pode definir junto à administradora a quantidade e valor de parcelas contratadas.

Há também a possibilidade de desistência do plano. Nesse caso, o cliente pode cancelar caso não queira mais participar do consórcio vendendo seu plano para outra pessoa. Essa é uma opção para que o desistente consiga reaver valores pagos com mais agilidade. “Primeiro o membro deve conferir se essa possibilidade está no contrato e suas condições. A administradora avalia a capacidade financeira do novo interessado e autoriza a transferência do titular”, explica o especialista.

Além disso, o consorciado tem total liberdade de escolher qual bem e qual empresa ele vai querer contratar e caso mude de ideia, nada impede de comprar algo diferente do que já tinha planejado. “O único critério é que o bem seja da mesma categoria. Ou seja, caso o consumidor contrate um plano de consórcio de veículos, ele não pode usar o crédito para comprar uma casa”, finaliza Eduardo Rocha.

** Com informações da Assessoria

Compartilhe
Notícias Relacionadas
Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

    Sites Profissionais
    Informe seus dados de login para acessar sua conta