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Politicando com Jota Menon de 11 de janeiro de 2024

COBRANÇA – O vice-presidente do PSDB de Mato Grosso do Sul, deputado federal Geraldo Resende (foto acima), posicionou-se sobre a ausência do PSDB estadual nas manifestações realizada em Brasília para lembrar o primeiro ano do mais violento ataque civil contra a democracia já realizado no Brasil. “Eu cobrei um posicionamento claro e firme do nosso partido sobre a data que marca um ano da tentativa de golpe de Estado que ocorreu no dia 8 de janeiro de 2023”, afirmou o parlamentar em suas redes sociais.

NA TRINCHEIRA CONTRA DITADURA – “Os idealizadores do PSDB foram forjados pelo desejo de democracia nos momentos sombrios da ditadura militar e nosso partido não pode titubear neste período perene de vigilância” continuou o parlamentar que iniciou a caminhada política em partidos de esquerda, como o PDT e PPS, antes de chegar ao ninho tucano.

INSUSPEITO – O senador Sérgio Moro (União/PR/foto à direita) afirmou que “aceitar cargo em Ministério nunca é e nunca deveria ter sido causa de suspeição”. A postagem de Moro em uma de suas contas na Internet soou como um desabafo já que, quando renunciou ao cargo de juiz federal para assumir o Ministério da Justiça, no governo de Bolsonaro (PL), foi alvo de uma enxurrada de críticas e de acusações de suspeição.

DIFERENÇA GRITANTE – Há uma diferença gritante entre as situações de Sérgio Moro e do ex-ministro do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski (foto abaixo com Flávio Dino, à esquerda, e presidente Lula, ao centro), anunciado como futuro ministro da Justiça. Moro, como citado na nota acima, abriu mão do cargo de Juiz Federal que ocupava na Justiça Federal do Paraná, enquanto Lewandowski se encontra aposentado do STF desde 11 de abril do ano passado.

APESAR DISSO – Apesar da diferença entre a realidade e as escolhas de Moro e Lewandowski, a verdade é o que futuro ministro de Justiça expediu em seu período como magistrado decisões e votos que foram cruciais para o encerramento definitivo de processos e investigações relacionadas presidente Lula (PT).

BRIGA DE CACHORRO GORDO – A decisão da alta cúpula governamental de optar pela manutenção de Flávio Dino no Ministério da Justiça até 21 de fevereiro, quando pede demissão, reassume sua cadeira no Senado na mesma data e renuncia no dia seguinte, 22, para tomar posse como ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), na cadeira vaga com a aposentadoria de Rosa Weber, vai gerar uma verdadeira briga de cachorro gordo entre os que querem se manter nos cargos que ocupam atualmente e entre os que se sentem merecedores de fazer companhia ao novo ministro.

MUITO TEMPO – Os principais analistas políticos da imprensa brasileira e até assessores do governo vêm como tempo longo demais os 41 dias que separam o anúncio e a posse do futuro ministro. “O presidente deveria evitar um desgaste tão prolongado proporcionado pelo jogo de interesses que sempre envolve essa situação de trocas ministeriais” afirmou um assessor próximo ao presidente Lula.

SEM PERDA DE RITMO – O processo administrativo estadual não perdeu o ritmo, apesar de o Poder Executivo ter passado pelo comando de três governadores entre os meses de dezembro e janeiro. Eduardo Riedel (PSDB), titular do cargo de governador, se licenciou no dia 26 de dezembro para um período de férias até 16 de janeiro. Como o vice-governador Barbosinha (PP/foto acima com Gerson Claro) também estava de licença de fim de ano, o presidente da Alems, deputado Gerson Claro (PP), assumiu o cargo até o dia 2, quando o vice de fato retornou e se sentou na cadeira de governador, onde permanecerá até dia 16, data prevista da volta de Eduardo Riedel.

TUDO PARADO – Não fosse o burburinho vindo do Planalto Central, com a posse de Lewandowski no Ministério da Justiça e a confirmação de Flávio Dino no Ministério da Justiça, a calmaria na seara política seria tamanha que desanimaria quem lida com o jornalismo político.

ALEMS – Em nível estadual, a Alems se encontra em recesso parlamentar de fim de ano e com isso seca uma boa fonte de notícias. Sem as sessões que acontecem de terça a quinta-feira, só um ou outro fato político relevante acaba merecendo destaque nos jornais impressos que ainda se mantêm na trincheira da resistência e nos portais noticiosos da Internet.

MAS, VAI ESQUENTAR – Esse clima político mais insosso não deve perdurar por muito tempo. Na verdade, se acredita que assim que terminar o recesso parlamentar na Alems e nas Câmara Municipais a temperatura subirá a níveis superiores às medidas durante 2023 pelos meteorologistas. A aproximação da eleição de outubro, quando se escolherão prefeitos, vice-prefeitos e vereadores nos 79 municípios do Estado deve ditar o teor do discursos mais “calientes”.

CIDADE MORENA – Na Capital do Estado, há tradicionalmente um número considerável de candidatos e esta realidade deverá se repetir em 2024. Entre as legendas que seguramente terão candidatos estão o PP, concorrendo com a atual prefeita Adriane Lopes, o PSDB, que deve vestir a camisa do deputado federal Beto Pereira, o PL, o ex-deputado Capitão Contar ainda crendo na força da onda bolsonarista, e a federação PT-PV-PcdoB provavelmente com a deputada federal Camila Jara (foto à esquerda).

OUTRAS LEGENDAS FORTES – Não se pode descartar uma possível candidatura do União Brasil, com o nome da atual superintendente da Sudeco, ex-deputada federal Rose Modesto, do MDB que tem a força do ex-governador e ex-prefeito de Campo Grande, André Puccinelli (foto à direita). O PDT, sempre presente no pleito municipal, perdeu muita força com a saída de Dagoberto Nogueira, reeleito pelo PSDB ao cargo de deputado federal.

NANICOS – Na seara dos nanicos, o PSTU sempre marcou ponto nas eleições municipais com chapa própria e não deve fugir à regra, enquanto o recém criado PRB (Partido Renovação Democrática) ameaça entrar na disputa com o ex-senador Delcídio do Amaral (foto à esquerda) que não descarta a volta ao seu domicílio eleitoral de origem, Corumbá, para disputar a cadeira de prefeito da Cidade Branca.

FACILIDADE – Por falar em portais noticiosos online, sem uma legislação que define requisitos mínimos para se abrir um portal de notícias na net, cresce descompassadamente o número de sites Brasil afora. Em Mato Grosso do Sul, os outrora “ponto de mijo”, que só eram lembrados de quatro em quatro anos, ganharam voz e, ainda que com muita falta de conhecimento técnico e até mesmo cultural, se fazem ouvir pelas autoridades constituídas.

CALORÃO E MUITA ÁGUA – As principais autoridades meteorológicas mundiais confirmaram que 2023 foi ano mais quente desde que se monitoram a temperatura planetária. E as previsões para 2024 não são muito diferentes. Segundo os meteorologistas de plantão, janeiro iniciou e deve terminar com muita chuva e calorão que supera a casa dos 40 graus Celsius em vários estados brasileiros, incluso aí o Mato Grosso do Sul que teve cidades com as mais altas temperaturas em todo o país ao longo do ano passado.

MAIS QUENTE – Não se descarta a possibilidade de 2024 ser ainda mais quente do que 2023.

RECEITA – Para enfrentar os períodos de temperaturas mais elevadas, principalmente nos dias de “ondas de calor”, profissionais da área de saúde recomendam dietas alimentícias leves, consumo de muita água e sucos e evitar exposição ao Sol entre 10 e 16 horas. Se sair à rua for inevitável, nunca esquecer de usar o protetor solar, indiscutivelmente o melhor sistema de prevenção contra o Câncer de Pele.

ADEUS A JOÃO CARREIRO – A morte repentina do cantor João Carreiro (foto acima) pegou a classe artística e sua legião de admiradores de surpresa. Mesmo assim, em comum acordo com seus familiares, foi possível garantir aos seu grande número de fãs em Campo Grande, a realização de velório de algumas horas na Câmara Municipal.

CUIABANO – Apesar de morar em Campo Grande e ser tido por muitos como sul-mato-grossense, João Carreiro era natural de Cuiabá, membro de tradicional família cuiabana. Foi para lá que seu corpo foi trasladado para as últimas homenagens de familiares, amigos e fãs.

ANIVERSÁRIO – Destaque super especial para a farmacêutica maracajuense Chimenne da Veiga Ribas Prates (foto à direita), aniversariante deste dia 11 de janeiro. Recebe beijos e afagos do esposo Vagner Prates, da mãe, Mirian Sirlei da Veiga e dos maninhos Ari Miotto Jr. Melissa Shisue Miotto e Dafne da Veiga Ribas. Da nossa coluna, beijos no coração!

ANIVERSÁRIO 2 – Com um pouquinho de atraso, mas não menos importante, registro o aniversário de mano querido Carlos Menon (foto à esquerda coma a esposa Fátima) que celebrou a finalização do ano 62 e o início do ano 63 no último dia 6. Receba, mano, o afago de um abraço e o calor de um beijo fraterno e os sinceros votos que tenha longa vida pela frente sendo sempre essa pessoa ímpar que nós, Família Menon, emprestamos ao Hospital Universitário há quase 40 anos. Sucesso, saúde e que você seja presenteado com conquistas palmeirenses da Copinha, Paulistão, Copa do Brasil, Brasileirão, Copa Libertadores da América e Campeonato Mundial. Enfim, que o Porco lhe muita alegria nesse novo ano!

PS – Entregando a coluna com algum minutos de atraso porque tive que intercalar a sua montagem e postagem com o capítulo da novela Terra e Paixão. Era o encaixe de uma foto, uma correçãozinho e corria pra frente da TV. Terminou a novela e cinco minutos depois a coluna estava pronta. 

VIVA O PORCO! E já preparando para festejar o inédito tricampeonato de Copa São Paulo, abro o ano como terminei o ano passado: saudando o maioral, incomparável, imbatível, defesa que ninguém passa, linha atacante de raça, torcida que canta e vibra! Viva o amor, porque o amor é verde e branca a razão! Viva o Porco!

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