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Empresário de Maracaju, suspeito de financiar atos de 8 de janeiro, tinha arsenal guardado na empresa

O empresário Adoilto e o arsenal encontrado em sua empresa, em Maracaju _ Divulgação

BRASIL 247 – A Polícia Federal (PF) realizou na quinta-feira (11) a 11ª fase da Operação Lesa Pátria, com o objetivo de identificar os financiadores e fomentadores dos atos terroristas e golpistas que ocorreram em Brasília no dia 8 de janeiro.

Um dos alvos da operação foi o empresário bolsonarista Adoilto Fernandes Coronel, dono de uma loja de materiais de construção em Maracaju, Mato Grosso do Sul, onde a PF encontrou um arsenal de armas de fogo.

Ao todo, 22 mandados de busca e apreensão foram cumpridos em São Paulo, Mato Grosso do Sul e Paraná. Todos foram expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que também determinou o bloqueio de bens, ativos e valores dos investigados até o limite de R$ 40 milhões para cobertura e ressarcimento dos danos causados ao patrimônio público.

Adoilto Fernandes Coronel foi apontado como um dos supostos financiadores dos atos terroristas em uma lista divulgada pela Advocacia-Geral da União (AGU) em fevereiro, juntamente com outras 52 pessoas físicas e sete jurídicas que tiveram seus bens bloqueados.

Na época, o empresário negou qualquer envolvimento nos atos e afirmou que tudo seria esclarecido em um processo legal. Os fatos investigados pela operação constituem, em tese, diversos crimes, como abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime e destruição de bens especialmente protegidos.

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