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Melhorar a gestão dos recursos públicos e atrair indústrias para a Capital são metas do pré-candidato a prefeito Ubirajara Martins

Pré-candidato a prefeito em Campo Grande, Ubirajara Martins, do DC (Democracia Cristã), participou de entrevista no Programa a Bronca do Eli no dia 29 de abril e falou sobre seus projetos para a Capital. Segundo ele, que é advogado trabalhista, a cidade precisa mudar a forma de investir recursos públicos e atrair indústrias para gerar mais emprego e renda.

“Eu faço um trabalho de conscientização política desde 92, desde que eu saí da faculdade. Já faz mais de 30 anos. Em 2002 fui candidato a senador, com mais de 60 mil votos, falando com as pessoas, conscientizando sobre uma política limpa, e eu creio que a gente pode fazer a mudança, então esse é o meu ideal. A gente conversou com o partido, Democracia Cristã, e através da presidência, o Fernando e o Edilson, a gente analisou que poderia lançar um outro nome, um nome que poderia ser diferente dos que estão aí. E eu acreditei no projeto, no desafio, então vamos tentar, depende de cada um de nós”.

Com chapa pura, o partido pretende lançar 30 candidatos a vereador em Campo Grande. “São 9 mulheres e 21 homens. A chapa está montada, esse é o nosso projeto. Claro que podemos coligar com algum partido que venha somar com a gente, sendo da mesma visão, conservadora cristã. A gente acredita muito no conservadorismo, principalmente com o dinheiro público, que você não vê hoje em dia”.

Questionado pelo jornalista Eli Souza sobre o que pretende fazer de diferente por Campo Grande, Ubirajara fala sobre mudança na forma de administrar. “Campo Grande é como se fosse uma grande empresa, então você tem o quê? É gerência. Por exemplo, tem os funcionários municipais, seja a guarda municipal, sejam os enfermeiros ou os professores, todos os funcionalismos municipais hoje estão com perda salarial. Muitos têm direitos adquiridos e não recebem esses valores, que é de Lei. Gastam muito dinheiro público, mas na hora de investir no funcionalismo não tem dinheiro. Hoje você vê uma Campo Grande que só fica tapando buraco, isso há muito tempo”.

O pré-candidato frisa que as obras de “tapa-buraco” são consideradas emergenciais. “Então você não precisa ter uma licitação, você mesmo contrata e faz o serviço. São essas coisas que eu creio que a gente pode mudar. Um exemplo é a Rua 14 de julho. A pergunta é: a prefeitura tinha dinheiro para fazer aquela obra na época? É um financiamento com banco internacional. A gente está pagando em dólar aquilo ali. Imagina a fortuna que nós estamos pagando só de juros de uma obra dessa”, comenta Ubirajara, que durante as caminhadas pelos bairros, tem ouvido mais reclamações com relação à Saúde Pública.

“A Saúde está um caos, não tem Dipirona nos postos de saúde. Isso é o básico, e Campo Grande não tem o básico hoje para atender as pessoas. Isso é gestão, dinheiro tem, mas tem que ser aplicado. Eu fui na Moreninha, no Guanandi, e a maior reivindicação é na parte da saúde, além de asfalto. As pessoas reclamam que tem muito buraco. O que está acontecendo? A prefeitura gasta mais do que recolhe, você tem que ser conservador com o dinheiro público”.

Sobre o tema geração de emprego e renda, o pré-candidato cita que é necessário atrair indústrias, oferecendo benefícios para os empresários.  “Eu sou gaúcho, descendência da região Sul, da Serra Gaúcha, e ali você vê muitas indústrias. Eu creio que nós temos que, em parceria com o governo, seja estadual ou federal, dar incentivo para essas empresas virem para cá, gerar emprego. O trabalho edifica, a pessoa vai trabalhar, vai comer bem, vai ter um plano de saúde. E infelizmente a gente não vê isso há muitos anos em Campo Grande, um incentivo à geração de emprego, então essa é uma meta minha”.

Da Redação

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