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Outubro deve registrar fim da deflação, dizem economistas Por Investing.com – @br.investing.com

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© Reuters.

Por Jessica Bahia Melo

Investing.com – Enquanto o mercado aguarda a escolha do time que vai liderar a economia brasileira na gestão dos próximos quatro anos, as atenções se voltam aos desafios fiscais e inflacionários ainda em 2022. Nesta quinta-feira, 10, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulga o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (). A expectativa dos economistas é de que, após três meses de deflação, os preços voltem a aumentar.

As estimativas consensuais compiladas pelo Investing.com indicam para uma alta de 0,48% em outubro, contra queda de 0,29% em setembro – recuo puxado por transportes, comunicação, alimentação e bebidas. Com isso, o indicador iria a 6,34% na base anual em outubro, contra 7,17% em setembro.

Veja os indicadores do :

Já o de outubro, considerado a prévia da inflação oficial, apresentou alta de 0,16% no índice geral. Entre as principais elevações, estiveram os itens de vestuário, saúde e cuidados pessoais. Na contrapartida, os transportes, comunicações e artigos de residência apresentaram queda. Em setembro, havia sido de -0,37%.

O que dizem os economistas

Os combustíveis, alimentos e serviços devem pressionar o indicador em outubro, segundo o economista Joelson Sampaio, da Fundação Getulio Vargas (FGV). Sampaio aponta que a continuidade dos auxílios impacta na demanda até o final do ano. “Além disso, compras, festas de encerramento e de fim de ano fazem retomar a demanda e aquecer o mercado”, destaca.

Rodrigo Ashikawa, economista da Principal Claritas, concorda que depois dos meses de deflação, o patamar deve voltar a ser positivo, com estimativa de 0,46%. “O que explica a volta da inflação corrente para o campo positivo deve ser o retorno de uma pressão nos preços de alimentação no domicílio, que devem mostrar uma alta de 0,80% neste mês de outubro, além de uma deflação menor em combustíveis, com gasolina recuando 2,3% e vindo de deflações bem relevantes que a gente vinha observando nos últimos meses”, detalha. Ashikawa espera ainda uma descompressão em segmentos como serviços e bens industriais, ainda a níveis elevados, mas com diminuição no curto prazo.

Ainda que os últimos indicadores tenham sido de deflação, as últimas duas publicações vieram acima do esperado, com recuos menores do que as projeções, lembra Fabrizio Velloni, economista-chefe da Frente Corretora. “Os auxílios, que acabam entrando como injeção de renda artificial na economia, começam a surgir efeitos inflacionários, era esperado”. Agora, cabe esperar a próxima decisão do Comitê de Política Monetária () para definir se sobe novamente os juros ou mantém a taxa Selic em 13,75%. “Não descarto mais 0,25 ponto percentual devido à volatilidade do mercado”.

Conforme relatório macro da XP, a alimentação registrou deflação em setembro, mas deve voltar a subir em outubro, devido a fatores climáticos que afetam alimentos in natura. Por outro lado, proteína animal, leite e derivados devem continuar em baixa. No geral, a XP estima um IPCA de outubro em 0,46%.

Expectativas para o ano

Último divulgado pelo Banco Central nesta segunda-feira, 07, mostra que os economistas consultados projetam para o fim de 2022 um IPCA em doze meses de 5,63%, além de de 2,76%, Selic de 13,75% e em R$5,20.

 

IPCA ANUAL 

A expectativa da FGV é de que o IPCA termine 2022 por volta de 6,70% e que a taxa de juros básica da economia brasileira, a , fique no mesmo patamar, em 13,75%. “A inflação deve fechar bem abaixo do que era esperado no início do ano e o Copom decidiu manter esse nível de taxa de juros”, completa Sampaio.

Já a XP (BVMF:) acredita que os dados recentes apontam para continuidade da desinflação. Assim, a estimativa é de IPCA em 5,6% para 2022 e 5,2% em 2023. A XP mantém projeção de taxa de câmbio para 2022 e 2023 em R5,00 e R$ 5,30, respectivamente.Para a XP, que vê um cenário de queda das taxas de juros no próximo ano, se houver uma nova âncora fiscal crível no Brasil, a Selic deve ficar em 13,75% até meados do ano que vem – quando diminuiria para 10% até dezembro de 2023.   

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