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“Não me falta vontade e não me falta competência”, afirma André Puccinelli, pré-candidato a prefeito pelo MDB

“Não me falta vontade, não me falta experiência, não me falta competência, não me falta montagem de equipe, não me falta correção no trato do dinheiro público, como comprovam as várias inocentações que estão ocorrendo ultimamente”. É assim que André Puccinelli (MDB), pré-candidato a prefeito em Campo Grande, inicia o bate-papo com o Jornalista Eli Souza, durante o Programa a Bronca do Eli, transmitido pela rede Impacto de Comunicação. Durante a entrevista, ele cita que o Transporte público está entre os maiores problemas enfrentados atualmente na Capital.

“É uma satisfação estar aqui, falando em uma das suas rádios, do grupo Impacto MS. Eu terminei o mandato em 2004. Nós pegamos o SIT, Sistema Integrado de Transporte, do Juvêncio. Eu tinha três terminais e um iniciado. Fiz quatro e concluí aquele. Deixamos quase o Sistema Integrado de Transporte completo. Depois não houve continuidade e não houve fiscalização. E o consórcio Guaicurus hoje monopoliza o transporte coletivo urbano de Campo Grande, porque não tem pulso firme e não tem fiscalização”, aponta Puccinelli.

“Não fiscalizaram, não cuidaram, e agora uma tarifa de R$ 4,75, com possibilidade de ir a R$ 7. Do jeito que a Agereg e a Prefeitura estão conduzindo, vai acabar sendo uma das mais caras do país, por inoperância, por ineficiência. Quando eu entrei em Campo Grande, em 1996, tinha esse monopólio. Praticamente um monopólio. O que nós fizemos? Abrimos licitação. A concorrência fez com que o Brasil todo viesse para cá, porque o transporte coletivo, desde que bem administrado, é lucrativo”.

Segundo ele, com uma licitação aberta e franca, “a concorrência fará com que a tarifa seja menor ou não suba tanto, mesmo com todas as gratuidades existentes, e hoje tem menos gratuidades do que tinha no meu tempo”. O pré-candidato a prefeito afirma ainda que é preciso readequar o tráfego em Campo Grande. “Você abre vias para que o fluxo seja mais fácil, você não estreita vias como Brilhante, Bandeirante, Rui Barbosa ou Bahia. Onde é que já se viu passar de três pistas mais acostamento, para duas pistas? Parada de ônibus no meio, no sentido contrário ao que deve descer o usuário do ônibus, porque corre risco”, questiona.

Pulso firme, fiscalização e licitação aberta melhoram o transporte coletivo, aponta Puccinelli

“Precisamos de um engenheiro de tráfego competente, como nós colocamos na nossa época em Campo Grande, e mais, o próprio prefeito fiscalizar os seus executores, para que a coisa ande bem. Pulso firme, fiscalização e licitação aberta melhoram o transporte coletivo urbano de Campo Grande. Quando nós entramos na prefeitura, nós fomos para Curitiba com toda a nossa equipe técnica, para aprender o que eles já haviam aprendido há muito tempo. O tráfego em Curitiba era muito complicado naquele tempo, e eles solucionaram”, frisa o entrevistado.

“Trouxemos os técnicos de lá, construímos quatro terminais, concluímos um que estava em andamento, fizemos um sistema integrado de transporte, promovemos a gratuidade que existia no domingo, um domingo por mês. E hoje, com menos gratuidade, a tarifa fica nesse absurdo de vai e vem, sem uma segurança jurídica”.

Questionado sobre as principais reclamações da população ao visitar os bairros, André diz que Saúde e Infraestrutura estão em primeiro lugar. “Eu ouço que precisa melhorar a Saúde, tapar os buracos, não adianta construir um novo hospital se faltam remédios nos postos de saúde. Eu reproduzo o que o povo está me dizendo, e a minha plataforma de governo municipal será no sentido de ouvir o povo e ir ao encontro das reivindicações que eles fazem”.

Além disso, ele afirma que a necessidade não é apenas de asfalto, mas sim evitar a favelização de Campo Grande. “Nós entregamos Campo Grande sem favelas, entreguei para o Nelson Trad Filho zero favelas. Hoje tem mais de 33 favelas, existe a necessidade de abrigar de 10 a 17 mil famílias, não tem sequer estimativa disso. Quando você recebe uma cidade sem favelas, tem que manter, então não houve fiscalização eficiente depois, para coibir os desmandos, não houve pulso firme e disciplina”.

Texto e foto: Da Redação

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