Hospital de Campo Grande compra acelerador linear para tratar câncer
O Hospital do Câncer de Campo Grande Alfredo Abrão formalizou a compra de um acelerador linear de última geração para tratamento de câncer, a um custo total de R$ 10,5 milhões.
O novo equipamento, que substituirá o atual sistema de radioterapia do hospital, traz tecnologia avançada e alinhada aos padrões internacionais.
A aquisição foi possível por meio de um convênio entre o Governo Federal e a Fundação Carmem Prudente de Mato Grosso do Sul.
Conforme os termos do acordo, o Ministério da Saúde vai destinar R$ 9,3 milhões, enquanto o hospital entrará com uma contrapartida de R$ 1,2 milhão.
Segundo Luciano Nachif, coordenador operacional do hospital, o novo acelerador linear emprega a mesma tecnologia utilizada em instituições de ponta dos Estados Unidos, França, Alemanha, Noruega, Suécia, Japão e Nova Zelândia, além de hospitais renomados no Brasil, como o Hospital Albert Einstein, em São Paulo.
O processo de licitação envolve duas marcas, uma sueca e outra norte-americana, ambas aptas a fornecer o equipamento.
Após a escolha da empresa vencedora, o acelerador linear será fabricado em um prazo de quatro meses, seguido de transporte marítimo, estimado em até 60 dias.
A instalação, testes e entrada em operação devem ser concluídos em até seis meses. Durante esse período, o hospital conta com peças de reposição para manter o funcionamento do atual equipamento de radioterapia.
Responsável por 72% dos atendimentos oncológicos no Mato Grosso do Sul, o Hospital do Câncer Alfredo Abrão realiza diariamente entre 95 e 105 sessões de radioterapia em pacientes do SUS (Sistema Único de Saúde).
Sobre o acelerador linear
O acelerador linear é um equipamento essencial para o tratamento de câncer por radioterapia. E
le gera feixes de radiação de alta energia, como raios X ou elétrons, que são direcionados de forma precisa para as áreas afetadas, visando destruir as células cancerígenas e minimizar os danos aos tecidos saudáveis, garantindo tratamentos mais eficazes e seguros para os pacientes.
Redação: Impacto Mais – Mirtes Ramos
Fonte: Portal Primeira Página
Foto: HCAA/Divulgação